SECRETS - Capítulo 1 - HELLO CALIFÓRNIA









É preciso as vezes perder, pra que se ganhe novas coisas ou pessoas. É preciso passar pela a dor, pra reconhecermos a felicidade quando ela chega. É necessário quebrar a cara , pra depois aprendermos o caminho certo. As vezes temos que chorar, sofrer, gemer de dor , pra depois um sorriso ficar estampado no nosso rosto. Nesta vida é preciso ser forte, é preciso suporta a dor, é preciso aprender com os erros, é preciso está preparada para as decepções, preparada para as chegadas e partidas das pessoas que mais amamos. Para as idas e vindas. As vezes é preciso morrer, pra renascer de novo, igual a fênix que renasce das cinzas. Neste mundo é preciso ser corajosa, é preciso enfrentar a escuridão, confiante que existirá uma luz no final do túnel. A vida tem que ser vivida como se não ouve-se amanha, como se nada mais importa-se , como se o mundo fosse feito especialmente somente pra você, pra nós.
E aqui estou eu vivendo pela primeira vez depois da morte do meu irmão, tentando esquecer tudo aquilo de ruim que aconteceu 2 anos atrás, esquecer a morte do meu irmão e crer que ele vai está comigo, não fisicamente, mas ainda sim perto de mim para sempre.

Ben: E ai, pronta filha?

Lucy: uhum

Ben: Então vamos, pula! –Pulamos

Lucy: uhuuuuuuu, É INCRÍVEL PAI. –gritei

É realmente incrível, estou me sentindo tão bem. As coisas parecem fugir da minha mente e eu estou apenas flutuando sobre as nuvens, e amando cada momento aqui em cima. É tão lindo, tão bom, sensacional.

Ben: Quando eu falar “já” abre o paraquedas ok?


Lucy: Ok!

A sensação de está flutuando é incrível! Eu amo adrenalina, amo essa vida de correr risco fazendo 
algo que eu goste.

Ben: JÁ – abrimos o paraquedas

Ai, que incrível. Acabamos de chegar em terra firme. O instrutor veio em minha direção pra me ajudar a tirar o paraquedas.

Ben: e ai, gostou?

Lucy: sim, é fantástico pai.

Jazzy: Amigaaaaa – veio correndo até a mim

Lucy: Jazzy escandalosa rsrs

Jazzy: ai, gravei tudo!

Lucy: ótimo! Era pra você ter pulado com a gente.

Jazzy: Deus me livre, não sei como você tem coragem.

Ben: Vamos meninas. – Fomos andando pela a arei da praia

Lucy: coragem é o que não me falta. Haha

Ben: Claro, puxou ao pai aqui. – Passou o braço pelo meu pescoço e me deu um beijo na testa

Jazzy: Tio você é muito louco, a Lucy tem a quem puxar.

Ben: kkkk, vamos pra casa a sua mãe e seu irmão deve está esperando a gente pra almoçarmos.

Jazzy: Eu também vou almoçar lá, uhuuu.

Lucy: ninguém te convidou.

Jazzy: Desde de quando alguém precisa me convidar?

Lucy: há, é mesmo, esqueci que você é cara de pau. Rsrs

Jazzy: Foda-se - Deu o dedo do meio. Achei muito ofensivo, mas não liguei. A Jazzy sempre ousada.

Ben: Deixem de coisa e entrem no carro. Rsrs

Jazzy: Eu vou na frente. – entrou no carro

Lucy: Não, eu queria ir na frente.

Jazzy: Querida, eu sou mais velha.

Lucy: Idiota, isso vai mudar.

Entramos no carro e meu pai deu a partida.

Ben: Meninas, eu consegui um hotel pra vocês ficarem enquanto estiver na Califórnia

Jazzy: Eu tive a ideia de ficar na casa do Justin, mas deixa quieto.

Ben: É melhor. – ele olhou pra ele e logo olhou pra frente

Lucy: Só eu aqui que nunca viu a cara desse Justin?

Jazzy: Já mostrei foto dele.

Lucy: ¬¬ quando era pequeno Jazzy. – revirei os olhos

Jazzy: É mesmo. É que ele não gosta de tirar muitas fotos.

Lucy: É gatinho pelo menos?

Jazzy: Claro que sim, é de família meu bem.

Ben: Um rapaz muito bonito, mas cheio de problemas. – ele falou serio

Jazzy: é...- ela se encolheu no banco

Lucy: Porque vocês quase nunca me fala dele.

Ben: pra quê você quer saber dele?

Lucy: sei lá, vocês falam dele e depois ficam com essas cara de cú.  - cruzei os braços

Jazzy: você não entenderia.

Lucy: Não entenderia o que?

Jazzy: Esquece! – botou o fone no ouvido

Lucy: Mas... Alias deixa pra lá, de problema já estou cheia também.- eu virei para o lado da janela.

Ben: É melhor mesmo.

Eles vivem falando nesse Justin. Eu só sei que ele é o irmão mais velho da Jazzy, que tem 22 anos e que tem vários problemas. Mas ninguém nunca me contou quais são esses “problemas”. Isso me irrita e me deixa curiosa pra saber quais são. Mas é melhor eu deixar pra lá, como eu mesma falei “De problemas eu já estou cheia”.
Em casa minha mãe espera a gente na porta.

Liah: Amores! – Me abraçou forte e me deu um beijo no rosto

Ben: Oi querida – selinho

Jazzy: Oi tia – abraçou

Liah: Oi meu bem. Que bom que você veio.

Fomos direto lavar as mão e depois fomos todos pra sala de jantar, e logo ocupamos nossos lugares.

Liah: E ai, como foi o salto de paraquedas?

Lucy: Muito legal mãe. foi perfeito!
Comemos em silêncio, e quando todos terminaram fomos pra sala conversamos um pouco sobre a viajem que vamos fazer para Califórnia. Ficamos um bom tempo ali, sentadas , conversando. A Jazzy teve que ir embora, diz ela que vai arrumar o resto das malas. Só ficou eu, papai e mamãe .

Ben: as duas mulheres da minha vida. – ele beijou minha testa e deu um selinho na mamãe

Lucy: Eca, rsrs.

Liah: Eca nada. – ela puxou ele pra mais perto dela

Ben : é amor

Liah: Você não beija os gatinhos assim - ela começou a beijar o papai. Que estranho ver seus pais se beijando

Lucy: para, para, para. – tapei os olhos

Ben: kkkkk

Lucy: Mas é diferente. Somos jovens!

Liah: E eu e seu pai somos velhos?

Ben : oh, chamando os pais de velhos. – meu pai fez um cara de espanto

Lucy: não, não velhos. Porém coroas. – tentei me explicar. Eles sabem que eles não são velhos.

Liah: Coroas nada. – ela rumou a almofada em mim

Ben: Um coroa que manda ver ainda kkk

Liah: Ben! – ela olhou pra ele

Lucy: Que ótimo pai você é, falando essas besteiras pra sua filha.

Ben: E o que eu estou falando aqui demais? Eu só falei que eu mando ver.

Lucy: Pai você é o melhor. Aliás vocês são os melhores pais do mundo. –me joguei em cima deles

Liah: E você é a melhor filha do mundo. Rs

Ben: Eu amo você!

Depois de horas conversando com mamãe e papai resolvi subi pra tomar um banho. Depois de um salto de paraquedas, tenho que tirar um pouco da tensão que ainda  percorre pelo meu corpo.

Lucy: vou subi, Preciso de um banho.

Ben : precisa mesmo.

Lucy: HAHA – sorri pra ele sem mostrar os dentes – Mãe depois vai lá no quarto pentear o meu 
cabelo?

Liah: Ta bom. Daqui a pouco vou lá.

Subi para o quarto e fui logo tirando a roupa e entrando no banheiro. Tudo que eu preciso agora é um banho, um belo de um banho. Entrei no box e deixei que água percorresse pelo meu corpo... Demorei um pouco no banho e depois sai vestida com o roupão. Mamãe já estava lá no quarto, me esperando.

Lucy: hora dos cabelos. – eu sentei em frente ao espelho

Liah: Está ficando mal acostumada.

Lucy: você me acostumou mal, rs.

Liah: minha princesinha. – pegou a escova e começou a pentear

Lucy: Eu amo quando a senhora escova meus cabelos.

Liah: E quando eu canto também.

Lucy: também rs.

Ela começou a cantar pra mim. Ela sempre canta, sempre. Desde de quando eu era bebezinha, ela canta a mesma musica pra mim. Eu gosto, eu amo ouvir ela cantando. É uma sensação muito boa, ter alguém cuidando de você. Acho que ela é a única que consegue passar esse cuidado, esse amor pra mim. Ela é a melhor mãe do mundo!

Ela é forte sua graça é divina
Não é sorte seu pai lhe fez bendita
E ela brilha, grande menina
Ela pode, só não sabia
Ela só não sabia


Liah: preparada pra viajar amanha?

Lucy: sim. Amo viajar! – dei pulinhos na cadeira, não contendo minha felicidade

Liah: Eu sei. – deu um beijo no topo da minha cabeça

Ela ficou escovando meu cabelo, enquanto cantava pra mim. Essa musica é tão linda, é tão 
encorajadora, eu gosto dela. Enquanto ela escovava meus cabelos, uma pergunta passou pela minha cabeça e eu resolvi perguntar.

Se ela sofre faz poesia
Pra quer decote se ela tem simpatia
Nem é nobre e o rei chama de filha
Ela vence por teimosia

Lucy: Mãe?

Liah: Oi filha

Lucy: O que é o “amor”? Mas é um amor entre um homem e uma mulher. Não que eu nunca me 
apaixonei e tal, mas sei lá. Parece ser diferente entre você e o papai.

Liah: Bem, acho que ninguém nunca vai saber explicar com palavras o que é o amor.  Pra mim o amor é só uma palavra, até que um dia você conhece alguém que te dá a definição completa.

Lucy: Qual é a sensação?

Liah: Bom, é muito bom ser amado e está amando. É algo inexplicável, é um coisa que só você pode sentir. Quando o amor chega , ele chega. Ele não avisa, nem bate na porta , apenas vai entrando. Mas quando você tiver amando de verdade,  você vai passar o dia inteiro pensando nele, e você vai querer está sempre do lado dele, sempre por perto. O primeiro pensamento do dia vai ser ele, quando você estiver triste ou algo do tipo, você só vai precisar dele do lado, você só vai querer o abraço dele, os mimos dele, o carinho dele e de mais ninguém. E você vai querer passar todos os dias da sua vida com ele. Quando falarem de amor, a primeira pessoa que vai vim na sua mente vai ser ele. O ultimo pensamento do dia também vai ser ele. Você vai se sentir bem ao lado  dele. Você vai sorrir quando ele sorrir, vai chorar quando ele chorar, vai ficar triste quando ele ficar triste, porém vai fazer de tudo pra ele se alegrar. Vai ser nos olhos dele que você vai encontrar o seu ponto de paz, é nos braços dele que você vai se sentir segura, vai ser o sorriso dele que vai fazer o seu sorriso bobo aparecer. Você vai até mesmo acorda com mais vontade de viver, de sorrir, de respirar, mais vontade de fazer tudo o que há de bom nesta vida. – ela suspirou - O amor nos inspira , nos molda. Ele vai transformar você em uma pessoa melhor, vai te amadurecer em todos os sentidos e vice-versa.  Nada vai existir de ruim se vocês estiverem juntos. Pra o amor dar certo você vai  precisar dele  e ele vai precisar de você. Tudo o que você precisar, você vai encontrar nele. É nele que você vai encontrar a real felicidade! Com todos os defeitos, todos os problemas, todas  as manias, todos os erros, você ainda vai continuar amando ele. Amar é uma coisa de louco mesmo. É muito bom, muito bom mesmo. Acho que é o sentimento mais lindo que pode existir dentro da gente.

Lucy: A senhora fica toda boba quando fala sobre isso.

Liah: É porque eu sei como é, eu sinto isso pelo seu pai. Você nunca sentiu isso por ninguém?

Lucy: Não tudo isso que a senhora falou. – eu levantei e fui pra cama

Liah: oh meu amor. Deve ser porque você ainda não encontrou alguém. Vai que você encontre alguém 
na Califórnia, estou querendo um genro, rsrs.

Lucy: É... Mas agora me deu vontade de amar. Rsrs

Liah: Mas olha, as vezes o amor machuca. – ela começou a cantar uma outra parte da musica

Nem todos saberão de amar
Nem todos saberão te valorizar
Com tudo, você tem tudo
Vá e conquiste seu mundo
Então menina não vá desanimar...

Lucy: Eu sei...

Liah: Outro dia a gente fala mais sobre isso. Agora você tem que dormir pra acordar amanha bem cedo.

Lucy: ta bom. Boa noite mãe!

Liah: Boa noite filha. – ela me deu um beijo na testa e ia saindo

Lucy: Mãee

Liah: Oi. – entrou no quarto de novo

Lucy: Canta a ultima parte.

Ela sorriu e continuou...

Quando elas decidem acreditar
Elas são fortes e sabem sonhar
Imperfeitas princesas
Feitas de realeza
Que em suas historias escolheram lutar.


Liah: Boa noite filha. – ela saiu

Peguei meu celular e vi que tinha uma mensagem da Jazzy dizendo: “ Não se atrase, não vejo a hora de chegar na Califórnia. ”
Desliguei o celular, botei na mesinha do lado da cama e desliguei o abaju que clareava o quarto. Eu amo viajar e ir para Califórnia é um dos meus sonhos que vai se realizar. Estou tão animada. Virei para o lado e logo peguei no sono.

NO DIA SEGUINTE acordei com minha mãe entrando no quarto

Liah: Bom dia senhorita!– abriu as cortina do quarto

Lucy: AH não. – botei o lençol no rosto

Liah: Vamos, vamos. – puxou o lençol do meu rosto -  A Jazzy e o Jeremy já estão lá embaixo.

Lucy: ai, que sono. Não quero mais viajar. – sentei na cama

Liah: Vamos Lucy, deixa de falar besteira e vai tomar banho.

Levantei da cama beba de sono ainda , fui para o banheiro, me apoiei na pia  e olhei para o espelho. Que horror senhor! [...] Terminei de me arrumar, peguei meu celular, minha mala já está no carro. É, acho que é isso. Bye quarto, daqui a alguns meses eu volto pra você. Sai do quarto e desci, a Jazzy, o 

Jeremy  e meus pais estavam me esperando.

Lucy: bom dia!

Jeremy: Bom dia – beijou minha testa

Jazzy: Estamos atrasadas, eu falei pra você acorda cedo sua bitch. Vamos!

Lucy: relaxa ai. – olhei pra minha mãe

Liah: Se cuida lá ta bom? Quando chegar me liga. Eu vou senti muitas saudades! – me abraçou

Lucy: Ok. Eu também vou sentir saudades.

Ben: Toma cuidado lá, qualquer coisa me liga que eu vou correndo ta bom? - Ele me abraçou – fica 
longe de problemas ta bom? – ele olhou para o Jeremy e eu segui seu olhar. Por quê ele olhou pra ele?

Lucy: Ok. Te amo pai, te amo mãe.

Jazzy: Tchau tia, tchau tio.

Liah e Ben: tchau.

Liah: Vê se come algo no caminho Lucy.

Lucy: Ta bom mãe. – dei mais um abraço nela – Cadê o Lucas? Ainda não chegou?

Ben: Não.

Lucy: Poxa, pensei que ele ia se despedir. O Louis sempre se despedia de mim. –olhei para o quadro enorme na sala que tinha nossa foto de família.

Liah: Mas ele te ama muito viu? Eu mando ele te ligar ta bom?

Lucy: Ta. – dei um meio sorriso

Jeremy: É melhor irmos Lucy.

Lucy: Bye.

Nos despedimos e fomos para o carro... Depois de alguns minutos chegamos no aeroporto e fomos logo fazer o check in. Depois sentamos pra esperar o nosso vôo , que sai daqui há 15 minutos.
Jeremy: Lucy.

Lucy: Oi tio

Jeremy: talvez você encontre o Justin lá e... e se você conhecer ele. Quero que não se apegue, ou algo do tipo entende?

Ri fraco e olhei pra Jazzy

Lucy: Por que eu me apegaria?

Jeremy: sei lá, talvez você possa pensar que ele é igual ao Jaxon e a Jazzy. Mas ele já é um adulto e não gosta muito dessas coisas. Ele tem muitos problemas, peço a vocês duas que não seja mais um problema pra ele. – ele olhou par Jazzy depois voltou a me olhar

Lucy: A gente vai ficar no hotel que meu pai reservou pra gente. Dificilmente vamos se ver, vou evitar contato porque a Jazzy já me falou um pouco dele.

Jeremy: é isso ai. Vamos se dizer que ele não gosta que muitas pessoas se aproxime dele. Problemas...

Lucy: É... – sorri sem mostra os dentes. Eu hein, parece que o mundo inteiro quer que eu fique longe desse Justin.

Jazzy: Nosso vôo já vai sair, vamos? Estou tão empolgada!

Lucy: tchau tio. - levantei e o tio Jeremy levantou também e nos abraçamos

Jeremy: tchau meninas, amo vocês.

Jazzy: tchau pai.

Nos despedimos e fomos pra dentro da cabine. Entramos no avião, localizamos nossas cadeira e sentamos.

Jazzy: Ai, não vejo a hora de chegar lá. Ver meu irmão, abraçar ele. Que saudade! – ele deu um gritinho- Você viu meu fone Lucy?

Lucy: claro que não Jazzy. Você vive perdendo esse fone.

Jazzy é um tipo de pessoa que não perde a cabeça porque está colada no corpo. É impressionante ela nunca sabe onde bota as coisas. 

Jazzy: aah, achei. – ela tirou os fones do bolso

Lucy: ah, claro. – falei ironicamente

A Jazzy botou os fones no ouvido e ficamos esperando o avião decolar. Logo ele decolou e eu encostei a cabeça no vidro da janela do avião.
É tudo tão lindo daqui de cima, é tão bom olhar essa grandeza de Deus.
Fechei os olhos pra ver se eu conseguia dormi um pouco e logo meus pensamentos lembrou das palavras que o tio Jeremy falou. Por que não posso me apegar a ele? Não que eu vá ou pretendo me apegar. Mas por que ele falou isso?  Quais são esses problemas tão graves assim?  Problema todo mundo tem, mas nem por isso deixamos de viver. Será que ele é diferente? Será que ele é maluco ou algo do tipo? Eu hein, não gosto nem de pensar. Mas estou curiosa pra saber sobre ele, pra ver quem é ele. De olhos fechados ainda chamei pela Jazzy.

Lucy: Jazzy.

Jazzy: hm?

Lucy: me fala um pouco sobre o Justin? – abri os olhos e vi que ela estava me olhando

Jazzy: pra que você quer saber?

Lucy: sei lá Jazzy, estou curiosa.

Jazzy: Eu não gosto muito de falar disso.- ela olhou pra frente

Lucy: Eu sou sua amiga, fala pra mim o que há de errado com seu irmão. – virei de lado pra olhar bem pra ela

Jazzy: você é uma amiga curiosa. E não há nada de errado com meu irmão.

Lucy: também, rs. Então fala!

Jazzy: é melhor não.

Lucy: Então ta, não vou insistir. – falei irritada e virei para o outro lado ficando de costas pra ela. Eu quero saber caramba.
Ficamos em silêncio por alguns minutos e ela resolveu falar

Jazzy: O Justin é meu irmão mais velho, tem 22 anos , é gato, claro.

Lucy: Jazzy! – voltei a virar para o lado pra olhar pra ela

Jazzy: Bom, Justin tinha uma namorada. Ela se chamava Grace , ela era linda e ele a  amava muito. 
Ela é até parecida com você.

Lucy: comigo?

Jazzy: uhuum. Mas ela morreu. Ela tinha câncer. E ela descobriu isso, e não contou a ninguém além do pai e da mãe dela. Pra ela não tinha mais jeito, a doença já tinha se espalhado pelo corpo todo. Então ela terminou com o Justin, ele não queria que ele sofresse. Mas ele sofreu ainda mais com essa separação. Ela foi embora pra outro país, e a única coisa que ela deixou foi uma caixa com algumas coisas dentro que o Justin nunca deixou ninguém vê. Ele ficou desnorteado, sofreu pra caramba, tentou ir atrás dele, tentou se matar, fez loucuras. E até mesmo em uma dessas loucuras ele acabou matando um homem sem querer, e ai ele foi preso, depois de um ano ele foi solto. Ele teve tratamento lá dentro da cadeia, ele sofria de uma depressão. Mas depois ele ficou bem, mas porém mudou totalmente. 

Lucy: Ai, Jazzy.

Jazzy: ah, ele se fechou para o mundo. Não quis mais conta com amor. Pra ele agora o amor não existe. Ele disse que o único amor que ele aceitaria era da Grace e de mais ninguém. E disse que só amaria ela e mais ninguém.

Lucy: Como assim? Ele não pode parar o mundo por causa disso. Como ele está agora?

Jazzy: Ele já não era muito carinhoso, a não ser com ela. Ele ficou muito arrogante, frio, prepotente. Ele se envolveu com pessoas de barra pesada, começou a fazer coisas erradas, se envolveu com drogas. Apesar de nossa família ter uma empresa multimilionário. Na ultima conversa com meu pai, ele falou que tinha parado de usar drogas. Então meu pai deixou uma das empresas ao seu comando. Eu só sei até ai, o resto eu não sei. Até porque eu nunca mais vi ele, e da ultima vez que eu fiquei com ele, ele ficou muito nervoso e acabou me machucando. Ele ainda não sabe lidar com a raiva que ele sente de ter perdido ela , de ela ter deixado ele, de ela não ter contado da doença. Ele ainda é agressivo, você nunca sabe quando ele está bem ou não. Ele é imprevisível! Mas eu amo ele, amo ele mesmo depois de tudo.

Lucy: Meu Deus, agora entendi porque o tio Jeremy falou aquilo pra mim.

Jazzy: É... e eu te peço que não se aproxime demais. Obviamente você vai ver ele algumas vezes, mas tente ficar o mais longe possível, poucas palavras quando falar com ele.

Lucy: ta, ta. Eu não quero problema com seu irmão.

Jazzy: É bom mesmo. Agora eu quero dormi um pouco, já matei sua curiosidade?

Lucy: matou sim.

Ela virou para o lado e fechou os olhos. E eu fiz o mesmo, não vou ficar pensando no que aconteceu com o irmão dela. Mas quando fala em amor, e em alguém que morreu que você ama muito, eu lembro do meu irmão, do Louis. Meus olhos encheram de água. Não, não vou ficar pensando nisso. Balancei a cabeça afastando os pensamentos.

HORAS DEPOIS desembarcamos e pegamos um táxi para o hotel. Fomos do aeroporto até o hotel olhando as ruas de Califórnia. 

Tão perfeito, a praia, as pessoas, tudo. É outro mundo. Essa historia do Justin ainda me perturba, mas tento afastar todos esses pensamentos ruins. Chegamos no hotel, fomos na recepção, damos nossos nomes e eles deram o cartão-chave da suíte.

Jazzy: Essa suíte é perfeita. – girou no meio da sala


Lucy: meu pai escolheu bem dessa vez. Tem até uma vista ótima daqui. – fiquei olhando através da parede de vidro pra praia  

Jazzy: É mesmo. Que horas são?

Lucy: 21:00h. – me joguei no sofá

Jazzy: Não vou ligar para o Justin agora, hoje é sexta. Ele deve sair com os meninos.

Lucy: hm, vou ligar pra meus pais e para o tio Jeremy. – levantei e peguei meu celular na bolsa. Disquei o numero e esperei eles atenderem.



- Oi filha!

- acabei de chegar mãe, só liguei pra avisar.

- Como esta ai?  Seu pai está perguntando se vocês gostaram do apartamento?

- sim, muito. Ele é perfeito!

- que bom que vocês gostaram. Divirta-se muito ai.

- Vamos sim. Mãe liga para o tio Jeremy pra avisar que chegamos bem? Eu estou cansada, vou tomar 
um banho e dormir.

- Ta bom querida, eu aviso sim. Beijos, te amo! Seu pai mandou beijos.

- também te amo, manda beijo pra ele também. Tchau, boa noite. – desliguei

Jazzy: será que tem comida na geladeira?- levantou e foi a cozinha, procurar algo pra comer

Lucy: Pede pizza. Vou tomar banho. – sai correndo para o quarto

A suíte é enorme, tem dois quartos. Um meu e um da Jazzy. Escolhi um e entrei. Tirei a roupa, fiz um coque no cabelo e fui para o banheiro. Deixei a água correr pelo meu corpo. Está tão quentinha que da até pra dormir em pé mesmo. Demorei um pouco no banho, sai e botei meu baby-doll e voltei pra sala. Fui pra cozinha e ela estava falando no telefone, perguntei a ela quem era e ela disse que estava pedindo pizza. Deixei ela falando lá e fui olhar a rua pela a parede de vidro de novo.
Que visão! Não vejo a hora de chegar amanha, pra sair e ir na praia. Eu adoro praia.

Jazzy: Já pedi! Vou tomar banho agora. – saiu para o quarto

Como eu conheço a Jazzy, é capaz da pizza chegar e ela não acabar esse banho.
Sentei no sofá e liguei a tv pra ver o que estava passando. Fiquei assistindo enquanto esperava a pizza e a Jazzy sair do banho. Ouvi o celular da Jazzy tocando, levantei e fui atender. Nem olhei quem era, eu estava tão ligada na televisão, rindo.

- rs, alô

- Alô? Jazzy?

- Não, aqui é amiga dela, Lucy. Quem gostaria?

- O irmão dela, Justin

Naquele momento que eu ouvi o nome dele meu corpo todo gelou, eu me arrepiei toda e não consegui falar quase nada. A voz dele é grossa e sexy.

 - Ju- Justin?

- Sim, por que? Eu posso falar com a Jazzy?

Não consegui responder, travou tudo. A Jazzy apareceu de toalha na sala e pegou o celular da minha mão. Fiquei escutando ela falar com ele.

Jazzy: Oi Justin... Estava tomando banho... É, é minha amiga Lucy... Eu já estou na Califórnia... Não 
liguei porque eu pensei que você tinha saído com  os meninos, hoje é sexta... amanha a gente se ver, ta bom, ok. Também te amo, tchau. – desligou

Lucy: Era seu irmão?

Jazzy: uhum. Por que você está assim?

Lucy: Nada - balancei a cabeça pra espantar os pensamentos que viam a tona

Jazzy: ata. Vou bota uma roupa.

Lucy: ta.

Que voz meu Deus, uma voz rouca, grossa, sedutora... Para Lucy, que pensamentos são esses?
A campainha tocou e eu fui abrir. Era a pizza, paguei o homem e ele me entregou a pizza.

Lucy: JAZZY A PIZZA CHEGOU! – gritei

Logo ela veio, sentamos no chão da sala e botamos a pizza na mesa de centro e comemos.

Jazzy:  Vai ser a melhor férias das nossas vidas. 

Lucy: Nem acredito que estamos na CALIFÓRNIA. - Fiz questão de falar alto " Califórnia"

Jazzy: Vamos aproveitar cada minuto aqui, fazer da nossas férias AS férias. Agora fale um olá para Califórnia Lucy Hale. - ela brincava comigo

Lucy: OLÁ CALIFÓRNIA- gritei e nos acabamos de rir.
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Primeiro capítulo e eu realmente espero que vocês gostem. 
Comentem por favor, eu preciso saber o que vocês acham da nova IB.
Estou amando escrever essa história, ela é incrível e eu não vejo a hora de postar o segundo capítulo. Vou postar quando eu ver todas as minhas leitoras de sempre comentando. 

O DESIGN FOI FEITO PELA LEITORA REBECA. EU AMEI, E ESPERO QUE VOCÊS GOSTEM TAMBÉM. MUITO OBRIGADA REBECA, VOCÊ É MUITO BOA NISSO, EU REALMENTE AMEI. 

Entrem em contato comigo pra eu colocar vocês no grupo do blog: 9181-483 ou coloquem seus números nos comentários com os nomes de vocês. 
É isso, até mais meninas. 

Beijos

Tai


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