SECRETS - Capítulo 15 - CRAZY LOVE








Juliana: Justin. – ela vem correndo descendo as escadas 


Quando chega perto dele, ela pula cruzando suas pernas na sua cintura e abraça, ignorando totalmente a minha presença. Qual é o problema dela? Querida eu estou com ele agora.
 Fico olhando pra eles, e cruzo os braços. Esperando o espetáculo acabar.

Justin: Ei, Juli vai com calma.

Juli: Você está bem? Eu estava preocupada. –  abraça de novo

Ou ela já me viu e está me ignorando, ou ela realmente não me viu. Mas de qualquer forma vou fazer essa palhaçada acabar

Lucy: Tira as mãos dele agora. – grito histérica 

Ela me olha e sua expressão é de surpresa. O Justin tira ela do colo dele e fica do meu lado.

Juli: Justin, o que ela está fazendo aqui? - ela aponta pra mim

Lucy: Eu estou com ele. - respondo no lugar do Justin. 

Justin: Ela está comigo Juli, me desculpe por não ter te falado antes, é que aconteceu tudo tão rápido.

Juli: Isso é serio? – ela fica seria

Justin: Sim.

Juli: Mas, a gente estava ficando e eu pensei que a gente pudesse avançar pra algo mais. – seus olhos enchem de água – Mas você preferiu ela. – sua voz saí baixa

Justin: Eu não sou pra você Juli, eu realmente não nasci pra você.

Juli: E você nasceu pra ela? – ela ri ironicamente – Eu gostava tanto de você, e ainda gosto. Dormir 
aqui ontem a noite preocupada por você, porque você não atendia o telefone e me evitada, mas tudo é 
em vão.

Justin: Você vai encontrar alguém, eu tenho certeza.

Juli: É, acho que eu vou. – ela sorriu sem amostrar os dentes. – Eu vou embora, devo estar atrapalhando vocês. – ela vai até o sofá e pega a bolsa

Eu realmente esperava que ela reagisse mal, mas ela me surpreendeu tomando essa atitude.

Juli: Eu espero que vocês sejam feliz. – ela se vira pra gente – Parabéns Lucy, você conseguiu tirar ele de mim.

Lucy: Eu não tirei ele de você, apenas aconteceu. - tendo parecer calma 

Justin: Juli, eu realmente não sabia que eu ia me apaixonar por ela. Você sabe como eu sou, evito qualquer tipo de sentimento. Mas com ela foi diferente, ela despertou algo em mim.

Juli: Ah, claro. Deve ser também porque ela parece com a Grace.

Justin: Realmente elas se parecem, mas não é por isso.

Juli: Esquece, vou embora. – ela aperta o botão do elevador e o elevador se abre

O Justin vai até ela e deposita um beijo na sua testa. Não gostei não, mas...

Justin: Fica bem. Você é uma ótima mulher.

Juli: Obrigada. – ela da um meio sorriso e entra no elevador e as portas se fecham

Depois de um tempo em silêncio, eu falo:

Lucy: Ela me surpreendeu.

Justin: Também.

Lucy: Pensei que ela fosse reagir mal.

Justin: É... – ele veio até a mim e me deu um selinho – Mas agora só é eu e você.

O Marley começa a latir e rimos.

Lucy: E o Marley. – ri

Justin: Vem, fica lá em cima enquanto eu tomo um banho. – ele me puxa pela mão

Subimos para o quarto dele e eu me joguei na cama.

Justin: Eu vou tomar banho, fica ai. – ele entra para o banheiro

JUSTIN ON

Depois de um belo banho, saio enrolado com a toalha na cintura. Olha pra Lucy que estava na cama, dormindo. Eu demorei muito? Ela está abraçada com meu travesseiro, toda encolhida. Ela acordou cedo e eu nem dormir. Vou até a cama e dou um beijo na sua bochecha e vou para o closet, visto uma cueca box branca e saio do closet. Vou até a porta e tranco, sento na ponta da cama e tiro suas sandália baixa e coloco no chão, depois subo para cama e deito do lado dela. Puxo ela devagar pra mim e ela resmunga.

Lucy: Hm...- ela abre os olhos

Justin: Relaxa, vá dormir. Você está cansada e eu também.

Lucy: ta. – ela coloca sua cabeça no meu peitoral

Fecho os olhos e durmo junto com ela.

15:30 DA TARDE e eu acabo de acordar. Olho para o lado e a Lucy não está. Cadê ela? Levanto 
rapidamente e quando ia saindo ela entra e vem com uma bandeja na mão.

Lucy: Pode voltar pra cama, tenho que fazer isso do jeito certo.

Eu sorrio pra ela e volto pra cama.

Lucy: Trouxe seu almoço. – ela coloca a bandeja no meu colo

Justin: Você que fez? – olho pra comida no prato

Lucy: Não, foi a Lisa

Justin: Você já comeu?

Lucy: Já. Não consegui esperar você acordar pra comer, estava morrendo de fome.

Justin: Sem problemas. - levo o garfo até a boca

Ela fica me observando comer, chego até ficar sem graça mas continuo comendo. Termino e coloco a bandeja no chão.

Lucy: Vou levar pra lá pra baixo. – ela se abaixa pra pegar a bandeja do chão, mas puxo seu braço

Justin: Deixa ai, vem cá. – puxo pra cima de mim e a beijo

JUSTIN OFF

Estamos nos beijamos, um beijo calmo mas ainda sim está me deixando excitada. Eu quero ele, quero sim. Eu sei que neguei ele de manha, mas é quase impossível. Quando ele me beija, ah, quando ele me beija eu esqueço de tudo, de tudo. Eu sou sedenta dele, e será sempre assim. Ele pede passagem pra língua e eu dou, agora estamos nos pegando mesmo. Ele me puxa com força sobre seu corpo e me faz sentir seu membro duro abaixo de mim. Não aguento mais toda essa provocação, todo esse desejo, eu quero, eu quero muito.

Lucy: Faça amor comigo Justin. – sussurro no seu ouvido

Ele sorri e tira minha blusa devagar jogando em qualquer canto do quarto, depois ele desliza a mão 
pelo meu corpo até chegar ao cós do short jeans, ele desabotoa e puxa o zíper pra baixo, isso sem tirar os olhos de mim, seus olhos em chamas, seus lábios meio aberto, a respiração ofegante. Em um piscar de olhos estou deitada na cama e ele por cima de mim. Ele tira meus cabelos do meu pescoço e começa a beijar ali, vários beijos pelo meu pescoço. Ele desce os beijos até o meio dos meus seios, beija entre eles e depois desce para a minha barriga. Ah, como é gostoso. Ele enfia os dedos pela a barra do short e vai puxando pra baixo, e eu ajudo. Depois de tirar o short ele volta e agarra minha calcinha com os dentes e começa a tira-la bem devagar. Abro as pernas quando ele acaba seu percurso com a calcinha e ele ri com malícia. Ele beija lá, e passa a língua. Solto um gemido e aperto meus seios. Ele começa a fazer movimentos circulatório em meu clitóris, me deixando maluca várias e várias vezes. Eu acho que vou gozar... mas não, não. Eu não quero gozar agora, não tão rápido.

Lucy: Hm, Justin, por favor. – Imploro

Ele continua com a tortura, dou gemidos altos de tanto prazer. Logo ele se põe de pé do lado da cama, ainda me olhando e tira sua cueca. Levanto tiro meu sutiã e ele me joga na cama de novo. Ele sobe em cima e de mim e beija um dos meus seios, me deixando cada vez mais excitada, eu quero ele dentro de mim.

Lucy: Quero você dentro de mim. – falo ofegante

Ele abre minha pernas e se posiciona entre ela. Seus olhos nos meus, e bem devagar ele entra em mim. Fecho os olhos, saboreando ele dentro de mim. Ele começa a se movimentar pra dentro e pra fora de mim, sua velocidade cada vez aumentando. Grito, gemo, peço mais. Eu não vou demorar muito a gozar, estou super excitada. Awn Justin, como você me dar tanto prazer. Passo a mão pelo seu cabelo e puxo seus lábios pra mim. Beijando, mordendo seu lábio inferior. Minhas pernas já ficando fracas, o desejo me consumindo. Ah, eu vou gozar, vou gozar. E assim eu faço, gozo ao redor dele. Oh céus como isso é bom. Ele da mais duas entocadas fortes e goza dentro de mim, a sensação mais gostosa do mundo. Ele enterra sua cabeça no meu pescoço e fica ali por algum tempo, tentando recuperar toda a energia gasta. Me movo em baixo dele, ainda com seu membro dentro de mim, pedindo mais. Ele começa outra vez se movimentar devagar, bem devagar, me torturando. Mas logo para e sai de dentro de mim, fazendo eu resmungar.

Justin: Vou colocar a comida pra fora assim. – ele ri

Deito no seu peitoral e ele me acolhe em seus braços.

Justin: Estava sentindo falta de estar dentro de você.

Lucy: Eu também. – sussurro

Ele puxa meu queixo pra cima, fazendo olha-lo. Ele me beija, um beijo apaixonante, e eu retribuo.

Justin: Nunca mais me deixe. – ele me implora – Nunca mais.

Lucy: Ta bom. – sorrio e beijo ele de novo.

JUSTIN E EU ESTAMOS na sala, assistindo e conversando.

Lucy: Eu vou ficar aqui hoje, é ruim ficar naquele apartamento sem a Jazzy.

Justin: Eu não iria deixar você ir de qualquer forma.

Lucy: Eu sabia. –sorrio pra ele

Justin: É tão bom estar com você.

Lucy: Digo o mesmo Sr Bieber. – dou um beijo em sua bochecha – Vamos ficar o dia todo sem fazer 
nada?

Justin: Ah, tem muitas coisas que eu gostaria de fazer Lucy. – ele me olha com malicia


Lucy: Ah, é mesmo Justin? – Provoco

Justin: Sim. – ele balança a cabeça devagar afirmando

Lucy: Eu também adoraria fazer o que você quer fazer.

Justin: venha! - ele me puxa pelas mãos

Subimos para o quarto e ele me joga na cama... E lá vamos nós de novo. Eu não me canso disso.

2 SEMANA SE PASSOU

Estou estacionando o carro na garagem, e saio. Bato a porta e dou a volta e abro a porta dos fundos. Tiro as sacolas de lá, fiz umas pequenas compras pra me manter. Ficar aqui nesta casa sem ninguém é horrível. Estou com saudades da Jazzy, apesar de as vezes ela ser impossível. Mas eu gosto dela, e ela está fazendo falta. Faço biquinho pra mim mesma e entro no elevador. O Justin tem que ir trabalhar todos os dias, apesar de ser dono da empresa, mas ainda sim gosta de está a parte de tudo pessoalmente. Essas duas semanas foi incrível, ele me levou pra andar de helicóptero com ele no comando, ele me mostrou a sala de jogos que ele costuma ficar, a gente brincou de sinuca, mas acabamos fazendo amor ali mesmo, foi engraçado. Enfim, foi uma semana legal. Todos os dias ele vem me ver depois do trabalho. Ele me pediu pra ficar com ele lá no seu apartamento, mas  me neguei, tivemos até uma briguinha por conta disso, mas logo fomos parar na cama. Desde de então ele tem vindo aqui todos os dias pra ver como estou. Ele não pode ficar aqui por conta do Marley e do seu escritório, ele precisa ficar lá. O elevador se abre e eu saio, procuro as chaves na minha bolsa e destranco a porta. Entro e ligo a luz no corredor, quando chego a sala, fico parada e as sacolas que eu segurava caem no chão. Meu Deus, é ela, é a Juli. Ela está segurando uma arma e apontando pra mim. O que ela está fazendo? Um medo toma meu coração, a cabeça gira, o ar faltando. Por favor, que ela não faça nada comigo. Eu sabia, eu sabia que ela não iria deixar passar assim, sabia disso. O que eu faço? Ela me olha impassível, seus olhos brilhando por conta das lágrimas que não caem, suas roupas são uma calça jeans e um casaco enorme com capuz, seu cabelo loiro perfeito caindo sobre seu rosto. Ela está irreconhecível, uma figura abominável. Ela não fala nada, continua muda, seus lábios ressecados, as mãos tremendo, mal conseguindo segurar a arma. Tenho que fazer alguma coisa, ela vai acabar me machucando ou até a ela mesma. Quando tento me mover indo na sua direção ela fala:

Juli: Não se mova, posso acabar com sua vida.

Na mesma hora paro, e fico com as mãos erguidas pra cima. O que eu vou fazer?

Lucy: Calma! – sussurro – O que você está fazendo aqui? – tento manter a calma

Juli: Você tirou ele de mim. – ela da um passo na minha direção.

Lucy: Juli, calma. Por favor, não me machuque. – suplico

Juli: Mas você me machucou, por que não devo te machucar agora?  

Lucy: Você precisa se acalmar, você está fora de controle. – digo tentando acalma-la

Juli: Não me diga que estou fora de controle. – ela grita e isso me faz estremecer

Lucy: Me desculpa, me desculpa. – repito várias vezes

Juli: Cala a boca. – ela rosna – O que você tem que eu não tenho hein? – ele me avalia da cabeça aos pés

Lucy: Eu não sei do que você está falando.

Juli: Há , não sabe? – sua voz soa irônica – Estou falando do Justin sua vadiazinha.

Lucy: Eu não sei, eu realmente não sei.

Juli: Ele parece tão feliz com você. Ele te trata de um jeito que ele nunca me tratou. – uma lágrima 
escorre pelo seus olhos – Ele sorri com você, comigo ele quase não sorria. Ele era legal comigo, era sim. Mas com você, com você é diferente. – ela limpa a lágrima

Pela primeira vez sinto compaixão dela, ela parece tão obcecada por ele, tão carente de amor.

Juli: As vezes ele é tão frio na cama, ele as vezes nem merece amor, mas eu amo ele, amo muito. – ela faz uma pausa 

Não, ele merece amor sim, merece o meu amor.

Juli: Ele matou seu irmão Lucy, matou ele e mesmo assim você não odeia ele. Como pode? Ele não merece o seu amor, porque ele matou seu irmão. Porque você simplesmente não se afasta dele e deixa eu entrar em cena? Eu sou a única que entende ele, eu poderia dar colo a ele, se você odiasse ele. Mas você não odeia, você não despreza ele e é por isso que ele está com você. – ela deixa outras lágrimas rolarem – Está errado, eu deveria fazer esse papel de mulher compreensiva e ter ele no meu colo. – ela abaixa a arma e eu tento chegar perto mas logo ela aponta pra mim de novo

Meus olhos se arregala e eu dou alguns passos pra trás.

Juli: Não tente bancar a espertinha, se não eu atiro em você. – ela fica nervosa e logo depois se acalma. – Você se parece tanto com ela.

Lucy: Ela quem?

Juli: A Grace, ele ainda não te mostrou nenhuma foto dela? –ela pergunta e eu respondo com a cabeça – Ela era igualzinha a você, deve ser por isso que ele te ama e não a mim.

Não, mentira. Ele me ama por quem eu sou, não porque eu me pareço com a mulher que abandonou ele.

Juli: Ele nunca vai te amar do mesmo jeito que ama ela, nunca. Porque ele não é capaz de amar mais ninguém além dela. E ele não merece o amor de ninguém além do meu amor.

Ele está tentando me convencer daquilo que ele foi um dia, mas ele não é mais assim, ele não é monstro. Ele é bom, ele me ama, ele sabe amar, ele merece o amor sim. E ela está tentando mudar meus pensamentos em relação a isso, mas ela não vai conseguir.

Juli: Se o Justin não vai ser meu, ele não vai ser de ninguém. – ela aponta a arma ainda mais na minha direção – Que tal morrer agora e ser feliz pra sempre no inferno?

Lucy: Para com isso, por favor, para. –começo a deixar as lágrimas rolarem pelo meu rosto

Juli: oh, a menininha está chorando? A queridinha do Justin está me pedindo por favor? É uma cena muito comovente se eu não tivesse morrendo de raiva de você.

O Justin tem que chegar, o Justin daqui a pouco vai está aqui. Mas se ela atirar nele? Se ela estiver com raiva dele também? Não, não, eu não suporto a ideia dele morrer. O medo aumenta ainda mais e as lágrimas deslizam sobre a minha fase. Ouço a porta se abrir e logo o Justin está em pé na entrada da sala. Olho pra ele e ele me olha da cabeça aos pés e olha pra Juli. Ele paralisa, não move nenhum músculo, apenas a observa. Ela olha para ele e aponta a arma pra ele. O coração começa a bater mais forte, a respiração quase falhando, os olhos quase saindo da caixa e o medo consome meu corpo todo. Não. Ele não. Seus olhos mergulham nela e ela fica paralisada o olhando. Ela parece estar perdida em seu olhar, como eu fico as vezes.

Justin: Juli, coloca a arma no chão. – ele fala bem devagar, pronunciando cada uma das palavras

Em um piscar de olhos ela joga a arma no chão e Justin caminha até ela, chuta a arma pra longe e abraça ela. Mas não é qualquer abraço, é um abraço diferente, acolhedor, com carinho e ela desaba em seus ombros. Lágrimas escorre pelo seu paletó, e ele acaricia a sua cabeça. É uma cena comovente, mas estou me sentindo excluída. Ele é meu, meu. Como ele pode abraçar ela assim?

Justin: Lucy, saia daqui. – ele ordena

Como assim saia daqui? Eu não vou a lugar nenhum. Ela permanece quieta em seus braços, não paro de olhar para os dois. 

Justin: Lucy, pelo amor de Deus saia daqui. – ele fala grosso. É aquele Justin que eu conheci antes.

Lucy: por que? – falo entre lágrimas

Justin: Eu preciso ficar sozinha com ela.

Lucy: Não. – falo ríspida

Fico pasma. Não, ele quer ficar sozinho com ela. Ele é meu. Você é meu Justin. Grito pra mim mesma. Eu não vou a lugar nenhum.

Justin: LUCY. – ele grita

Dou um pulo de susto, ele nunca me gritou assim. Eu odeio isso. Eu olho pra ela e ela da um pequeno sorriso. Ela é tão obediente a ele. Ele pediu pra ela deixar a arma no chão e ela deixo. Ele tem um poder muito grande sobre ela. E não é assim comigo.

Justin: Lucy, por favor.

Lucy: Eu não vou a lugar nenhum Justin. – bato pé firme.

Justin: Há vai. – ele larga ela

O Justin se dirige a mim, me pega pelo colo e me leva para um dos quartos, me joga na cama e sai levando a chave com ele e me trancando. Eu realmente não tenho força pra nada, nem pra fazer um escândalo. Fico estática, sem ação depois de uma cena daquela. É ridículo. Ela está conseguindo o que quer.

PASSA 30 MINUTOS

Estou ficando louca aqui, ficando completamente maluca. Meia hora se passou e ele ainda não veio me tirar daqui. Não ouso nada, nada mesmo. As vezes só alguns barulhos e tal, mas muito rápido. Será que eles estão...? Não, não, ele não seria capaz. Estou morrendo de raiva por dentro, ai que ódio. Minha casa, meu namorado, e uma ex ficante maluca. Preciso falar com alguém. Pego o telefone na mesinha ao lado da cama e disco o numero do Jaxon.

Lucy: Jaxon?

Jaxon: Oiii delicia. – ele fala empolgado

Lucy: Jaxon, me ajuda. – começo a chorar

Jaxon: Que foi? – sua voz agora é de preocupação

Lucy: A Juliana.

Jaxon: O que é que tem ela?

Lucy: Eu voltei com o Justin. Mas... – ele me interrompe

Jaxon: Você o que? – ele parece surpreso

Lucy: Voltei com o Justin, mas isso não vem ao caso agora.

Jaxon: Nossa, você é louca.

Lucy: A Juliana, ela estava com uma arma aqui em casa.

Jaxon: Arma?

Lucy: Sim, ela apontou pra mim. Disse que não aceitava eu e o Justin juntos. Que o Justin tinha que ser dela. – começo a soluçar

Jaxon: Você está bem? Ela te machucou?

Lucy: Não, não. Mas ela está lá na sala com o Justin. Ele me trancou no quarto porque eu não quis sair de lá pra deixar eles dois sozinhos. Ele conseguiu tirar a arma dela e agora eles estão lá abraçadinho.

Jaxon: Ai, Lucy. Fica calma. Ele daqui a pouco vai te tirar dai.

Lucy: E se eles tiverem...

Jaxon: Ei, não. O Justin não é assim. Tem o defeito que for, mas ele não é assim.

Lucy: Não conta pra ninguém ta bom?

Jaxon: Ta bom. A Juli está desequilibrada meu Deus.

Lucy: Muito.

Jaxon: A Jazzy está toda caidinha pelo seu irmão.

Lucy: Eu sei, sempre. Como vocês estão ai? – tento desviar meus pensamentos

Jaxon: Estamos bem. Eu e o Lucas de vez em quando discutimos, mas depois volta ao normal.

Ficamos conversando por alguns minutos, ele tentando me distrair, contando sobre a viajem, mas ainda sim não conseguindo. Depois de um bom tempo desligo e sento na cama esperando impacientemente e esperançosamente a porta se abrir, e o Justin me puxar para um abraço.
  
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Décimo quinto capitulo gatas. Apesar de não ter tido uma "treta", espero que vocês gostem. 
As coisas nessa história vai acontecer de um modo diferente, você acham que vão acontecer isso e na verdade vai acontecer aquilo. Estou tentando encaixar as coisas.

Camila Ferreira: Divulgarei sim!

Divulgando: Leiam por favor a fic da Camila, ela começou por agora: red-queenfanfics.blogspot.com.br

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Beijos

Tai

SECRETS - Capítulo 14 - I NEED YOU











6 MÊSES SE PASSOU

JUSTIN ON

Trabalho e mais trabalho. Mas nada disso consegue me distrair, nada do que eu faça adianta. Na minha mente passa muitas coisas, e todas elas relacionada a Lucy, a ela. 6 mêses sem ela e parece ser a eternidade. Como eu necessito dela como uma criança necessita de um cobertor, como eu preciso dela como uma bebê precisa do leite materno da mãe, como eu preciso dela pra respirar. Eu me tornei dependente dela. Me sinto desprotegido sem ela, sem aqueles olhos verdes grandes me olhando. O telefone toca e atendo. Aline me informa que eu tenho uma exposição de arte pra ir. É de uma pessoa importante e ele mesmo me convidou. Não posso deixar de ir, mesmo não estando muito bem. Ainda bem que não é hoje a noite e sim amanha.

JUSTIN OFF

DIA SEGUINTE

Novo apartamento, nova vida. Estou na Califórnia pra começar a colocar em prática tudo aquilo que aprendi na faculdade. Estou morando sozinha por enquanto, a Jazzy ainda não veio. Ela e o Lucas estão se acertando, fizeram uma viaje para o Caribe, fico feliz por ela. Ele deixou todas aquelas bobagens de lado e acabou se declarando pra ela. E a Jazzy sempre gostou dele, sempre. Acho que vou começar a arrumar as coisas pela aqui, tem tantas caixas espalhadas pelo o apartamento que as vezes eu tombo em algumas. O apartamento foi presente do tio Jeremy e meu pai. Um belo apartamento, grande, com tudo. Sento no sofá e puxo uma das caixas, começando a desembalar tudo. Os quartos eu já dei um jeito desde de quando eu cheguei de viajem. 

DUAS HORAS DEPOIS

Está tudo pronto, ainda tem algumas caixas mas vou deixar pra depois. Vou para o meu quarto e olho pra bancada, tem a foto do Justin lá. Até hoje não esqueci dele, é algo impossível de esquecer, conversei sobre isso com meus pais, mas eles não gostam quando toco no nome do Justin. Mas querendo ou não eu ainda amo ele, mas não posso voltar a ter o mesmo tipo de relação com ele. Olho para lado e tem dois convites de uma exposição de artes, é de um grande pintor e um amigo da família. Gosto muito de arte. Pego os dois ingresso e tem escrito o meu nome e o da Jazzy. Bem, a Jazzy não está aqui então eu só vou precisar de um.

O dia se arrasta e já é 18:00 da noite. Começo a me preparar para a exposição. Um belo vestido, uma bela 
maquiagem e um bom sapato confortável e já estou pronta as 18:45. Pego meu casaco, minha carteira e desço até a portaria. John me espera do lado do carro. Ele é o novo motorista que meu pai insistiu pra que ele fique disponível pra mim. Mas sei que não foi só por causa disso, ele quer saber se eu vou me encontrar com o Justin ou algo do tipo. Reviro os olhos quando vejo que ele abre a porta traseira do carro. Entro e ele fecha a porta e logo ocupa o seu lugar, liga o carro e começa a dirigir. Depois de algum tempo dentro do carro, chego ao local da exposição. Está cheio de gente aqui, e por um momento quero voltar pra casa, me jogar na cama e fazer tudo aquilo que eu faço todos os dias. Chorar! Encarar pessoas não tem sido algo bom pra mim de uns dias pra cá, não consigo interagir como antes, como eu fazia quando se tratava do Justin. John abre a porta e me ajuda a sair do carro, fotógrafos avançam pra cima de mim, com flash sobre meus olhos, isso incomoda. Peço para o John me ajudar a chegar até ao grande salão e assim ele faz. Entro no grande salão tem milhões de pessoas espalhadas, e belíssimos quadros expostos. Tem garçom servindo água, champanhe e uísque, está tudo bem organizado. A visto o dono de todas essas beldades e vou até lá. Ele tem pelo menos uns 50 anos, é amigo da minha família a muito tempo e sempre está presente nas festas que meu pai dar. Eu tinha que representar ele aqui, até porque ele viajou pra resolver algumas coisas em uma das suas empresas. Ele logo me reconhece e abre um largo sorriso pra mim, chego perto dele e ele pega minha mão  e a beija.

Josh: Como vai minha querida?

Lucy: Estou bem. E o senhor?

Josh: Melhor com sua presença meu bem.

Lucy: oh, obrigada. – sorrio timidamente

Josh: Como estão seus pais?

Lucy: Estão bem. Mandaram pedir desculpas por não ter vindo.

Josh: Ele me ligou. Quer alguma bebida?

Lucy: Um champanhe por favor.

Ele pega um champanhe e um uísque quando o garçom passa. Ele me entrega o champanhe e bebo.

Josh: Está gostando da exposição?

Lucy: Não vi todos os quadros ainda, mas parece está tudo perfeito.

Josh: Obrigado. Dê uma olhada, tenho certeza que vai gostar algum.

Lucy: Pode deixar.

Ele sai e me deixa ali, começo a ver alguns quadros. Realmente estão perfeitos, gostei bastante. Depois de vendo alguns quadros me esbarro em alguém. E deixo meu segundo copo de champanhe derramar em cima dele.

Lucy: Oh, me desculpa. – começo a tentar limpar .

XXX: Lucy?

Eu posso reconhecer essa voz a quilômetros de distancia. Era ele bem ali na minha frente, era ele. Ergo 
meu olhar até o dele e paraliso. Eu não acredito, é ele. Pisco várias vezes, e ele fala.

Justin: Oi.

Ele está com seu terno azul, seus olhos castanhos brilhantes. Ele está impecável e lindo.

Lucy: Oi. – respondo rapidamente

Justin: Como você está? – ele me pergunta. Ignorando a taça de champanhe que eu derramei nele

Mal, muito mal depois da ultima vez que te vi.

Lucy: Se eu te dissesse que estou bem, estaria mentindo. Mas e você? – tento logo trocar de assunto

Justin: Um caos. Sinto... sinto sua falta. – ele levanta a mão e acaricia meu rosto.

Ah, como eu senti falta do seu toque.

Lucy: Justin, por favor...

Justin: Precisamos conversar, resolver a s coisas entre nós.

Lucy: Não existe mais nós Justin. Você teve a chance de dizer alguma coisa naquele dia, naquele maldito dia. - As lagrimas ameaçam a descer, mas não deixo.

Justin: Você queria que falasse o que? Que tudo era mentira? Queria que eu mentisse pra você?

Lucy: Queria que você não deixasse eu desistir de nós.

Justin: Não tinha como fazer isso. Sua decisão é a minha decisão. 

Lucy: Justin, eu... chorei todos os dias, eu choro todos os dias, muito. – tento me controlar pra não chorar

Justin: Por favor não chore. Vamos para algum lugar tranquilo, vamos conversar. – ele segura minha mão e eu aceito.

Saímos da exposição e fomos para o seu carro, onde Will esperava. Justin abre a porta pra mim e eu entro e logo em seguida entra no carro.

Justin: Taylor segue para o restaurante mais perto que tiver aqui.

Não demorou nem 20 minutos e já estávamos em frente a um restaurante simples, mas aconchegante. Do 
caminho até cá não falei nada e nem ele. Entramos no restaurante e o Justin pediu uma mesa pra dois. O garçom logo nos levou até uma das mesas, longe de algumas pessoas que estavam lá. O Justin puxa a cadeira pra mim e eu me sento, logo ocupa o seu lugar na minha frente. Ele pede bife acebolado com macarronada e um vinho, logo o garçom some de nossa vista.

Justin: Senti tanta, tanta sua falta. – ele pega minha mão que está na mesa e acaricia com seu polegar

Lucy: Nós terminamos Justin. – recolhi a mão

Justin: Mas isso não me impede de pensar me você.

Verdade, ele tem razão.

Justin: Já faz muito tempo que você está aqui?

Lucy: Dois dias eu acho.

Justin: Por que não me procurou?

Olho pra ele pasma. Como ele quer que eu o procure depois de tudo aquilo? Eu não deveria nem está jantando com ele.

Lucy: Não acha meio óbvio? – arqueio minhas duas sobrancelhas

Justin: Que idiota eu sou, lógico que é óbvio. Desculpe.

Nossa conversa se interrompe quando o garçom vem com o nosso prato e o vinho. Ele nos serve e depois saí.

Justin: Coma. – ele ordeno

E eu como, eu realmente estou com fome. Não é possível que meu apetite só apareça quando estou com ele também. Deixo um pouco de comida no prato, enquanto em seu prato não existe nem mais um rastro de comida.

Justin: termine de comer.

Lucy: Não, estou satisfeita.

Justin: Que bom. – ele sorri pra mim

Lucy: O que você quer hein?

Justin: Quero você de volta.

Lucy: Eu realmente não sei. – nego com a cabeça

Justin: Eu entendo. Mas eu só queria te dizer que eu não parei de pensar em você um dia se quer, e nem levei nenhuma outra mulher pra cama. Meus dias foram horríveis sem você, tem noção de como foi? No começo do nosso namoro, eu não tinha muita certeza do que eu sentia, mas agora eu sei, eu sei querida, que é amor. E por mais que eu tenha feito tudo isso com você, contra sua família, eu preciso de você. Eu necessito de você entende? Preciso de você como um bebê precisa do leite materno da mãe. E Lucy por Deus, não teve um dia que eu não me arrependesse de não ter falado nada naquele maldito dia. A verdade é que sua família nunca vai me aceitar, e com toda razão do mundo. Destruí sua família, destruí você, mas quero concertar as coisas.- ele para por um momento e começa a cantar um pedacinho de uma música que eu conhecia . It will rain

“Eu nunca serei o favorito da sua mãe
Seu pai não pode nem me olhar nos olhos
Oh, se eu fosse eles, eu faria a mesma coisa
Dizendo “Lá vai minha menininha com aquele cara problemático”
Mas eles só estão com medo de algo que não
Podem entender
Oh mas queridinha, me veja fazê-los mudar
De ideia
Sim, por você eu vou tentar, vou tentar, vou tentar, vou tentar”

E é mais um primeira vez. Ele está cantando, ele nunca tinha cantado antes pra mim.

Lucy: Eu também senti sua falta.

Justin: Deixe-me te levar pra casa e te amar por algumas horas. – ele se levanta e eu me levanto também.

Ele paga, e saímos por a fora. Entramos no carro e seguimos para o apartamento que eu estava. Will ia depressa , deduzo que é por causa do Justin. Em menos de meia hora chegamos ao meu apartamento. Justin sai e abre as portas pra mim. Entramos no edifício e depois fomos para o elevador. O elevador para no decimo sexto andar, onde estou. Saio e logo atrás de mim está o Justin. Abro a porta  e ele fecha atrás de mim. Antes eu entrar na sala ele me imprensa na parede do pequeno corredor, com minhas mãos acima da minha cabeça e me beija. Um beijo voraz, desejo. Sua língua entra na minha boca e vasculha cada canto dela, faço o mesmo e ele vai liberando minhas mãos e eu passo meu braço em volta do seu pescoço. Aprofundamos mais o beijo e ele geme, isso é tão bom. Desconto toda falta que ele me fez no beijo, todos esses meses sem ele. Paro o beijo por falta de ar e agora seu nariz está no meu pescoço. Sinto sua respiração forte.

Justin: É forte demais. Passei dois anos da minha vida tentando evitar qualquer tipo de sentimento... mas agora você desperta em mim sentimentos que eu nunca senti antes, nem com a Grace. – ele fala ofegante
Lagrimas começam a brotar dos meus olhos.

Lucy: Eu realmente senti sua falta... de verdade. – ele me olha – Esses dias foram difíceis pra mim. Mas não posso simplesmente descartar o fato de você ter... – não consigo terminar.

Justin: Eu sei, eu sei. – ele abaixa a cabeça

Lucy: Eu não consigo lidar com isso. Eu acho que não. E eu não sei se eu sou aquilo que você quer.

Justin: Você é exatamente o que eu quero Lucy.

Lucy: Eu não sei... – me desprendo dele e vou para sala

Justin: Você não quer tentar?

Lucy: Que ironia né? Antes eu vivia atrás de você e agora você vive atrás de mim.

Justin: Destino.

Lucy: Sei lá. – sento no sofá e tiro meus sapatos, deixando ao lado do sofá

Justin: Você disse que nunca iria me deixar. Você disse que me amava, que eu merecia seu amor. – ele senta no sofá e se encosta olhando pra teto – Isso não vale mais de nada pra você?

Lucy: Não Justin, não. Eu ainda te amo, e ainda acho que mereça meu amor, não tanto como antes, mas ainda sim mereça. Porque todo ser humano precisa ser amado, até os monstros

Justin: Você me acha um monstro?  - ele me olha

Lucy: Não, não. – me viro pra ele – Não foi isso que eu quis falar.

Justin: Talvez eu seja um monstro mesmo.

Lucy: Não pra mim. – eu abraço ele, nem que seja por alguns minutos.

Justin: Não quero perder você Lucy. – ele me acolhe em seus braços e beija minha cabeça – Eu mudo por você, eu faria tudo por você.

Lucy: E eu odeio o fato de você ter matado meu irmão. – eu abraço ainda mais forte liberando as lágrimas

Justin: Me desculpe. – ele se mexe, desconfortável - acredite, eu me arrependi muito depois. Algum dia eu possa te contar a história como foi.

Lucy: Não. Esqueça isso. Sei que está arrependido. Eu só preciso me acostumar com isso.

Justin: Preciso tanto de você. Eu sei que não sou merecedor do seu amor, mas ao mesmo tempo que meu instinto me diz pra deixar você ir, eu quero você perto. Estou disposto a deixar todo meu passado pra trás por você. Eu só preciso de paciência.

Lucy: Eu preciso de tempo Justin. Eu passei 2 anos da minha vida lidando com a dor da perda do meu irmão, e agora estou lidando com a dor de novo. É horrível ! E agora com você eu tenho que lidar com a dor também. Não sei se posso aguentar.

Justin: Você vai ter que lidar com a dor, porque eu sou um filho da puta de um problemático. E talvez eu esteja sendo um egoísta pedindo isso a você. Mas eu preciso que você fique comigo. Porque todas as outras foram embora, e por um momento eu pensei que você fosse a que iria ficar. E simplesmente pelo fato de você ter insistido em mim mesmo sendo grosso com você, pelo simples fato de você não ter me tratado diferente depois daquele dia que nos beijamos pela primeira vez. Pelo simples fato de você me amar mesmo com todos os defeitos do mundo.  – ele me olha

E pela primeira vez eu sinto pena dele, pena. Ele parece tanto necessitar de amor. Beijo ele com todo amor do mundo que tenho a oferecer e em pouquinhos vou parando, e ele deposita um beijo na minha cabeça e ficamos ali abraçados por um longo tempo.

DIA SEGUINTE

Acordo encolhida nos braços do Justin, os braços que eu desejo dormir todos os dias. Ele está me olhando, seus olhos pequenos, parece que ele não dormiu. 

Justin: Bom dia. – ele sussurra

Lucy: Não dormiu? – passo a mão no olho

Justin: garantindo que você não fosse embora. – ele sorriu

Lucy: Estou percebendo. – saio do colo dele – Você deveria ter dormido.

Justin: Eu não devo deixar você ir. – ele me beija

Beijos longos, ele me deita no sofá e fica por cima de mim, me beijando mais e mais.  As coisas esquentando sobre nós. Mas eu não estou me sentindo confortável, algo não está me deixando seguir com isso, talvez por saber que ele é... deve ser isso. Ele percebe e para de me beijar, e passa o polegar pelo canto dos meus olhos enxugando uma lágrima que deixei cair por conta disso.

Justin: Me desculpe, eu não vou tocar em você tudo bem?,

Eu queria, mas ao mesmo tempo não queria.

Lucy: Não. –coloco os braços em cima dos meus olhos -  Eu não consigo.

Justin: Ei. – ele tira os meus braços dos meus olhos – Eu não vou te tocar até você me pedir.

Ele se afasta e eu levanto. Eu senti que ele ficou um pouco chateado, meu corpo nunca rejeitou ele, nunca. Mas é tudo tão recente.

Lucy: Desculpe.

Justin: Não tem problema.

Lucy: Eu vou preparar alguma coisa pra comer, você quer?

Justin: Sim.

Vou pra cozinha e ele me segue. Ainda estou com a roupa de ontem. Penso duas vezes antes de começar a fazer algo pra comer.

Lucy: Antes eu preciso de um banho, você espera?

Justin: Ok.

Vou para o quarto e posso respirar em paz aqui. Até meu ar eu quero dividir com ele. Fecho a porta e tiro a roupa. Faço um coque no cabelo e sigo para o banheiro. Deixo a água cai pelo meu corpo e depois coloco um pouco de sabão liquido na mão e passo em meu corpo. Me enxáguo e depois saio me enrolando na toalha. Quando vou para o quarto o Justin estava sentado na cama olhando para o porta retrato que tem a foto dele e eu observo.

Lucy: Tirei quando você estava distraído.

Justin: É impressionante. – ele balança a cabeça negativamente - Te contei quem eu era, e você não me achou um estranho. Você viu o monstro por dentro de mim, e não correu pra longe.  Você me abraçou, apesar dos espinhos. Você foi a única que não me fez querer ser outra pessoa. A única que me amou e me ama depois de tudo que eu fiz. Você realmente é uma mulher incrível. – ele me olha

Lucy: Eu não consigo sentir raiva de você. – olho para os meus dedos entrelaçados – É isso que me faz enlouquecer. Eu deveria estar querendo você longe, mas eu te quero perto. Porque todas as vezes que você fala ou alguém fala que você não merece amor nenhum, eu quero te amar mais. Quero te mostrar um mundo diferente desse que você criou, quero sossegar seu coração, te fazer esquecer desse passado horrível. Quero ter certeza que você nunca ficará sozinho. – olho pra ele - Eu queria te fazer esquecer do que ela te causou, quero te falar todas as coisas que seu coração nunca ouviu, e te amar intensamente. Quero cuidar de você, mas do que eu quero que alguém cuide de mim. Porque sim, eu estou desmoronando por dentro. Porque são decisões tão difíceis de tomar, ir contra a dor da minha família e ir contra minha dor, só pra te amar, é horrível. – coloco a mão no rosto evitando chorar – Mas eu quero tanto você comigo, quero tanto cuidar de você, te mostrar o quanto você merece amor.

Corro para o seu colo e ele cai na cama e eu abraço. Ele me olha e passa as mãos pelo meu rosto, limpando as lágrimas.

Justin: Eu te amo. Você é meu anjo, meu verdadeiro anjo que chegou pra mudar minha vida.

ESTAMOS NA COZINHA, ele está sentado na bancada me vendo preparar nosso café da manhã.

Justin: É um belo apartamento. – ele olha ao redor -

Lucy: É sim. Seu pai e meu pai deram de presente pra mim e pra Jazzy. – sorrio pra ele – Você sabe 
que a Jazzy está namorando né?

Justin: Não é um assunto que me agrade. – ele fecha a cara.

Lucy: Qual é o problema?

Justin: Deixa quieto.

Lucy: Pra a gente começar algo, você precisa me falar o que pensa.

Justin: Eu nunca gostei da Jazzy namorando. Ainda mais com seu... você sabe.

Lucy: Meu irmão? O que tem ele?

Justin: Eu só não gosto.

Lucy: Eles se gostam, sempre se gostaram só que o Lucas tinha problemas com sua família.

Justin: Ele ainda tem problemas com minha família.

Lucy: Com motivo. – olho pra ele

Justin: Desculpa. Eu só tenho medo que ele desconte a raiva que ele sente de mim na minha irmã.

Lucy: Relaxa ta. O Lucas não é assim e eles se gostam. Vamos trocar de assunto, aqui está tudo pronto.

Ele desce da bancada e se senta na mesa. Coloco o jarro de suco na mesa e quando vou me sentar ele puxa meu braço e me faz sentar no seu colo. Passo um braço pelo seu pescoço e pego um morango na vasilha e como. Ele coloca um pouco de suco no jarro e bebe. Depois come um pedaço da torrada, e me da um pedaço na boca.

Lucy: Você não tem que trabalhar hoje? – pergunto

Justin: Hoje eu sou todo seu.

Lucy: Eu tenho algumas coisas pra fazer hoje.

Justin: Tipo? – ele me da um morango na boca e depois tira

Lucy: hm.- sorrio – arrumar essa bagunça. – dou uma olhada por volta da cozinha e ele também.

Justin: Eu posso ajudar, ou talvez eu possa chamar a Lisa pra dar um jeito nisso.

Lucy: Não, tenho que me acostumar. Passei a minha vida toda recebendo as coisas de bandeja, sendo 
mimada, sendo o que uma menina rica é. Mas agora estou querendo ser independente nas mínimas coisas.

Justin: Nossa, minha garota de 18 anos falando isso?

Lucy: Eu nunca te mostrei meu lado mimado.

Justin: Mas eu reconheço pessoas mimadas. – ele me da um beijo na bochecha- Então eu vou te ajudar.

Lucy: Justin Bieber arrumando algo? – levanto do colo dele e pego os pratos pra colocar na pia. – Novidade.

Justin: Novidade pra você. – ele pega o resto das coisas e coloca na geladeira – Quando eu era 
pequeno, e morava com minha mãe e eu tinha que fazer muitas coisas para ajuda-la. E estou me sentindo ofendido. – ele faz bico, me fazendo rir.

Agora eu consigo ver um Justin brincalhão, o Justin que eu queria ver. Ele é tão lindo fazendo essas caras e bocas e se divertindo.

Lucy: Me desculpe Sr Bieber, não ta aqui quem falou. – começo a lavar os pratos

Justin: Ótimo. Eu sou eficiente em tudo Srta. Hale. – ele fica do meu lado, encostado na pia

Lucy: É mesmo Bieber? – ergo uma das sobrancelhas

Justin: Você sabe que sim. – seus olhos começam a escurecer.

Lucy: É... me ajuda secar os pratos. – jogo um pano no rosto dele, tentando me livrar daquele olhar.

Ele pega o pano do rosto e começa a enxugar...

ACABAMOS DE FAZER tudo, desembalar as ultimas caixas, arrumar a cozinha, deixar tudo no devido lugar. Até que ele sabe fazer essas coisas mesmo, se vacilar até melhor que eu.

Justin: Pronto! Mas alguma coisa Srta. Hale?

Lucy: Não Justin. – me jogo no sofá cansada – Você não deveria tomar um banho? – olho pra ele, sua 
camisa ainda manchada do champanhe que derramei

Justin: Preciso, mas não tem roupa aqui.

Lucy: Vai pra casa ue. –ligo a tv

Justin: Eu não vou correr o risco de te perder de novo. Vou mandar Will trazer algumas roupas pra mim.

Lucy: Justin eu não vou a lugar nenhum, sossegue.

Justin: Da ultima vez ouvi a mesma coisa e acabamos passando 6 meses separados. Os piores meses da minha vida.

Lucy: Eu vou com você. Só vou trocar de roupa.

Justin: Melhor assim.

Entro no quarto, troco de roupa, colocando um vestidinho básico e uma sandália rasteira.

CHEGAMOS NO APARTAMENTO dele e fomos direto para o elevador. Ele digita um código lá e as portas se fecham, mas logo se abrem quando chegamos a sua sala. Sai do elevador e logo em seguida ele sai. Logo vem o cachorro latindo e vindo pra cima de mim, qual o nome dele mesmo? Marley, é isso ai. corro pra trás do Justin e o Justin dá voz de comando pra ele e ele recua. Eu gosto assim.


 Justin: Você tem que parar de ter medo dele. – ele vai até o Marley e faz carinho – Vem cá. – ele me chama

Lucy: É melhor não, ele me olha estranho.

Justin: Porque você se comporta como uma estranha. – ele me olha e estende a mão. – Vem.

Vou até lá devagar e fico ainda assim atrás do Justin, agarrando sua camisa. Ele puxa uma das minhas mãos e coloca na cabeça do Marley. O pelo dele é tão macio, fofinho.

Justin: Ele gosta de carinho.

Começo a ficar a vontade com ele e continuo fazendo carinho. Ele fecha os olhos com meu toque e deita no chão todo aberto.

Justin: Viu, não é tão mal assim.

Lucy: É. – sorrio pra ele

Lisa: Sr Bieber, a Dona Juliana está esperando o senhor lá em seu quarto.

Arqueio uma sobrancelha pra Lisa e em pouquinho paro de fazer carinho no Marley, e me ponho de pé ao lado do Justin.

Justin: A Juli está aqui?

Lisa: Ela veio ontem e acabou dormindo aqui.

Justin: No meu quarto?

Lisa: Sim. – ela me olha – Oi Srta. Hale, é bom ver a senhora de novo.

Lucy: Lucy, Lisa. – corrijo ela. - E é bom ver você de novo também.

Justin: É bom mesmo. – ele sorri pra mim


Juliana: Justin. – ela vem correndo descendo as escadas 

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Décimo quarto suas lindas. Eu espero que vocês gostem do rumo em que a história está tomando.

Por favor divulguem a IB, por favor. E comentem também, tenho visto que tenho tido poucos comentários, e isso as vezes é frustrante. Então eu peço por favor, que comentem. 


Beijos

Tai