SECRETS - Capítulo 14 - I NEED YOU











6 MÊSES SE PASSOU

JUSTIN ON

Trabalho e mais trabalho. Mas nada disso consegue me distrair, nada do que eu faça adianta. Na minha mente passa muitas coisas, e todas elas relacionada a Lucy, a ela. 6 mêses sem ela e parece ser a eternidade. Como eu necessito dela como uma criança necessita de um cobertor, como eu preciso dela como uma bebê precisa do leite materno da mãe, como eu preciso dela pra respirar. Eu me tornei dependente dela. Me sinto desprotegido sem ela, sem aqueles olhos verdes grandes me olhando. O telefone toca e atendo. Aline me informa que eu tenho uma exposição de arte pra ir. É de uma pessoa importante e ele mesmo me convidou. Não posso deixar de ir, mesmo não estando muito bem. Ainda bem que não é hoje a noite e sim amanha.

JUSTIN OFF

DIA SEGUINTE

Novo apartamento, nova vida. Estou na Califórnia pra começar a colocar em prática tudo aquilo que aprendi na faculdade. Estou morando sozinha por enquanto, a Jazzy ainda não veio. Ela e o Lucas estão se acertando, fizeram uma viaje para o Caribe, fico feliz por ela. Ele deixou todas aquelas bobagens de lado e acabou se declarando pra ela. E a Jazzy sempre gostou dele, sempre. Acho que vou começar a arrumar as coisas pela aqui, tem tantas caixas espalhadas pelo o apartamento que as vezes eu tombo em algumas. O apartamento foi presente do tio Jeremy e meu pai. Um belo apartamento, grande, com tudo. Sento no sofá e puxo uma das caixas, começando a desembalar tudo. Os quartos eu já dei um jeito desde de quando eu cheguei de viajem. 

DUAS HORAS DEPOIS

Está tudo pronto, ainda tem algumas caixas mas vou deixar pra depois. Vou para o meu quarto e olho pra bancada, tem a foto do Justin lá. Até hoje não esqueci dele, é algo impossível de esquecer, conversei sobre isso com meus pais, mas eles não gostam quando toco no nome do Justin. Mas querendo ou não eu ainda amo ele, mas não posso voltar a ter o mesmo tipo de relação com ele. Olho para lado e tem dois convites de uma exposição de artes, é de um grande pintor e um amigo da família. Gosto muito de arte. Pego os dois ingresso e tem escrito o meu nome e o da Jazzy. Bem, a Jazzy não está aqui então eu só vou precisar de um.

O dia se arrasta e já é 18:00 da noite. Começo a me preparar para a exposição. Um belo vestido, uma bela 
maquiagem e um bom sapato confortável e já estou pronta as 18:45. Pego meu casaco, minha carteira e desço até a portaria. John me espera do lado do carro. Ele é o novo motorista que meu pai insistiu pra que ele fique disponível pra mim. Mas sei que não foi só por causa disso, ele quer saber se eu vou me encontrar com o Justin ou algo do tipo. Reviro os olhos quando vejo que ele abre a porta traseira do carro. Entro e ele fecha a porta e logo ocupa o seu lugar, liga o carro e começa a dirigir. Depois de algum tempo dentro do carro, chego ao local da exposição. Está cheio de gente aqui, e por um momento quero voltar pra casa, me jogar na cama e fazer tudo aquilo que eu faço todos os dias. Chorar! Encarar pessoas não tem sido algo bom pra mim de uns dias pra cá, não consigo interagir como antes, como eu fazia quando se tratava do Justin. John abre a porta e me ajuda a sair do carro, fotógrafos avançam pra cima de mim, com flash sobre meus olhos, isso incomoda. Peço para o John me ajudar a chegar até ao grande salão e assim ele faz. Entro no grande salão tem milhões de pessoas espalhadas, e belíssimos quadros expostos. Tem garçom servindo água, champanhe e uísque, está tudo bem organizado. A visto o dono de todas essas beldades e vou até lá. Ele tem pelo menos uns 50 anos, é amigo da minha família a muito tempo e sempre está presente nas festas que meu pai dar. Eu tinha que representar ele aqui, até porque ele viajou pra resolver algumas coisas em uma das suas empresas. Ele logo me reconhece e abre um largo sorriso pra mim, chego perto dele e ele pega minha mão  e a beija.

Josh: Como vai minha querida?

Lucy: Estou bem. E o senhor?

Josh: Melhor com sua presença meu bem.

Lucy: oh, obrigada. – sorrio timidamente

Josh: Como estão seus pais?

Lucy: Estão bem. Mandaram pedir desculpas por não ter vindo.

Josh: Ele me ligou. Quer alguma bebida?

Lucy: Um champanhe por favor.

Ele pega um champanhe e um uísque quando o garçom passa. Ele me entrega o champanhe e bebo.

Josh: Está gostando da exposição?

Lucy: Não vi todos os quadros ainda, mas parece está tudo perfeito.

Josh: Obrigado. Dê uma olhada, tenho certeza que vai gostar algum.

Lucy: Pode deixar.

Ele sai e me deixa ali, começo a ver alguns quadros. Realmente estão perfeitos, gostei bastante. Depois de vendo alguns quadros me esbarro em alguém. E deixo meu segundo copo de champanhe derramar em cima dele.

Lucy: Oh, me desculpa. – começo a tentar limpar .

XXX: Lucy?

Eu posso reconhecer essa voz a quilômetros de distancia. Era ele bem ali na minha frente, era ele. Ergo 
meu olhar até o dele e paraliso. Eu não acredito, é ele. Pisco várias vezes, e ele fala.

Justin: Oi.

Ele está com seu terno azul, seus olhos castanhos brilhantes. Ele está impecável e lindo.

Lucy: Oi. – respondo rapidamente

Justin: Como você está? – ele me pergunta. Ignorando a taça de champanhe que eu derramei nele

Mal, muito mal depois da ultima vez que te vi.

Lucy: Se eu te dissesse que estou bem, estaria mentindo. Mas e você? – tento logo trocar de assunto

Justin: Um caos. Sinto... sinto sua falta. – ele levanta a mão e acaricia meu rosto.

Ah, como eu senti falta do seu toque.

Lucy: Justin, por favor...

Justin: Precisamos conversar, resolver a s coisas entre nós.

Lucy: Não existe mais nós Justin. Você teve a chance de dizer alguma coisa naquele dia, naquele maldito dia. - As lagrimas ameaçam a descer, mas não deixo.

Justin: Você queria que falasse o que? Que tudo era mentira? Queria que eu mentisse pra você?

Lucy: Queria que você não deixasse eu desistir de nós.

Justin: Não tinha como fazer isso. Sua decisão é a minha decisão. 

Lucy: Justin, eu... chorei todos os dias, eu choro todos os dias, muito. – tento me controlar pra não chorar

Justin: Por favor não chore. Vamos para algum lugar tranquilo, vamos conversar. – ele segura minha mão e eu aceito.

Saímos da exposição e fomos para o seu carro, onde Will esperava. Justin abre a porta pra mim e eu entro e logo em seguida entra no carro.

Justin: Taylor segue para o restaurante mais perto que tiver aqui.

Não demorou nem 20 minutos e já estávamos em frente a um restaurante simples, mas aconchegante. Do 
caminho até cá não falei nada e nem ele. Entramos no restaurante e o Justin pediu uma mesa pra dois. O garçom logo nos levou até uma das mesas, longe de algumas pessoas que estavam lá. O Justin puxa a cadeira pra mim e eu me sento, logo ocupa o seu lugar na minha frente. Ele pede bife acebolado com macarronada e um vinho, logo o garçom some de nossa vista.

Justin: Senti tanta, tanta sua falta. – ele pega minha mão que está na mesa e acaricia com seu polegar

Lucy: Nós terminamos Justin. – recolhi a mão

Justin: Mas isso não me impede de pensar me você.

Verdade, ele tem razão.

Justin: Já faz muito tempo que você está aqui?

Lucy: Dois dias eu acho.

Justin: Por que não me procurou?

Olho pra ele pasma. Como ele quer que eu o procure depois de tudo aquilo? Eu não deveria nem está jantando com ele.

Lucy: Não acha meio óbvio? – arqueio minhas duas sobrancelhas

Justin: Que idiota eu sou, lógico que é óbvio. Desculpe.

Nossa conversa se interrompe quando o garçom vem com o nosso prato e o vinho. Ele nos serve e depois saí.

Justin: Coma. – ele ordeno

E eu como, eu realmente estou com fome. Não é possível que meu apetite só apareça quando estou com ele também. Deixo um pouco de comida no prato, enquanto em seu prato não existe nem mais um rastro de comida.

Justin: termine de comer.

Lucy: Não, estou satisfeita.

Justin: Que bom. – ele sorri pra mim

Lucy: O que você quer hein?

Justin: Quero você de volta.

Lucy: Eu realmente não sei. – nego com a cabeça

Justin: Eu entendo. Mas eu só queria te dizer que eu não parei de pensar em você um dia se quer, e nem levei nenhuma outra mulher pra cama. Meus dias foram horríveis sem você, tem noção de como foi? No começo do nosso namoro, eu não tinha muita certeza do que eu sentia, mas agora eu sei, eu sei querida, que é amor. E por mais que eu tenha feito tudo isso com você, contra sua família, eu preciso de você. Eu necessito de você entende? Preciso de você como um bebê precisa do leite materno da mãe. E Lucy por Deus, não teve um dia que eu não me arrependesse de não ter falado nada naquele maldito dia. A verdade é que sua família nunca vai me aceitar, e com toda razão do mundo. Destruí sua família, destruí você, mas quero concertar as coisas.- ele para por um momento e começa a cantar um pedacinho de uma música que eu conhecia . It will rain

“Eu nunca serei o favorito da sua mãe
Seu pai não pode nem me olhar nos olhos
Oh, se eu fosse eles, eu faria a mesma coisa
Dizendo “Lá vai minha menininha com aquele cara problemático”
Mas eles só estão com medo de algo que não
Podem entender
Oh mas queridinha, me veja fazê-los mudar
De ideia
Sim, por você eu vou tentar, vou tentar, vou tentar, vou tentar”

E é mais um primeira vez. Ele está cantando, ele nunca tinha cantado antes pra mim.

Lucy: Eu também senti sua falta.

Justin: Deixe-me te levar pra casa e te amar por algumas horas. – ele se levanta e eu me levanto também.

Ele paga, e saímos por a fora. Entramos no carro e seguimos para o apartamento que eu estava. Will ia depressa , deduzo que é por causa do Justin. Em menos de meia hora chegamos ao meu apartamento. Justin sai e abre as portas pra mim. Entramos no edifício e depois fomos para o elevador. O elevador para no decimo sexto andar, onde estou. Saio e logo atrás de mim está o Justin. Abro a porta  e ele fecha atrás de mim. Antes eu entrar na sala ele me imprensa na parede do pequeno corredor, com minhas mãos acima da minha cabeça e me beija. Um beijo voraz, desejo. Sua língua entra na minha boca e vasculha cada canto dela, faço o mesmo e ele vai liberando minhas mãos e eu passo meu braço em volta do seu pescoço. Aprofundamos mais o beijo e ele geme, isso é tão bom. Desconto toda falta que ele me fez no beijo, todos esses meses sem ele. Paro o beijo por falta de ar e agora seu nariz está no meu pescoço. Sinto sua respiração forte.

Justin: É forte demais. Passei dois anos da minha vida tentando evitar qualquer tipo de sentimento... mas agora você desperta em mim sentimentos que eu nunca senti antes, nem com a Grace. – ele fala ofegante
Lagrimas começam a brotar dos meus olhos.

Lucy: Eu realmente senti sua falta... de verdade. – ele me olha – Esses dias foram difíceis pra mim. Mas não posso simplesmente descartar o fato de você ter... – não consigo terminar.

Justin: Eu sei, eu sei. – ele abaixa a cabeça

Lucy: Eu não consigo lidar com isso. Eu acho que não. E eu não sei se eu sou aquilo que você quer.

Justin: Você é exatamente o que eu quero Lucy.

Lucy: Eu não sei... – me desprendo dele e vou para sala

Justin: Você não quer tentar?

Lucy: Que ironia né? Antes eu vivia atrás de você e agora você vive atrás de mim.

Justin: Destino.

Lucy: Sei lá. – sento no sofá e tiro meus sapatos, deixando ao lado do sofá

Justin: Você disse que nunca iria me deixar. Você disse que me amava, que eu merecia seu amor. – ele senta no sofá e se encosta olhando pra teto – Isso não vale mais de nada pra você?

Lucy: Não Justin, não. Eu ainda te amo, e ainda acho que mereça meu amor, não tanto como antes, mas ainda sim mereça. Porque todo ser humano precisa ser amado, até os monstros

Justin: Você me acha um monstro?  - ele me olha

Lucy: Não, não. – me viro pra ele – Não foi isso que eu quis falar.

Justin: Talvez eu seja um monstro mesmo.

Lucy: Não pra mim. – eu abraço ele, nem que seja por alguns minutos.

Justin: Não quero perder você Lucy. – ele me acolhe em seus braços e beija minha cabeça – Eu mudo por você, eu faria tudo por você.

Lucy: E eu odeio o fato de você ter matado meu irmão. – eu abraço ainda mais forte liberando as lágrimas

Justin: Me desculpe. – ele se mexe, desconfortável - acredite, eu me arrependi muito depois. Algum dia eu possa te contar a história como foi.

Lucy: Não. Esqueça isso. Sei que está arrependido. Eu só preciso me acostumar com isso.

Justin: Preciso tanto de você. Eu sei que não sou merecedor do seu amor, mas ao mesmo tempo que meu instinto me diz pra deixar você ir, eu quero você perto. Estou disposto a deixar todo meu passado pra trás por você. Eu só preciso de paciência.

Lucy: Eu preciso de tempo Justin. Eu passei 2 anos da minha vida lidando com a dor da perda do meu irmão, e agora estou lidando com a dor de novo. É horrível ! E agora com você eu tenho que lidar com a dor também. Não sei se posso aguentar.

Justin: Você vai ter que lidar com a dor, porque eu sou um filho da puta de um problemático. E talvez eu esteja sendo um egoísta pedindo isso a você. Mas eu preciso que você fique comigo. Porque todas as outras foram embora, e por um momento eu pensei que você fosse a que iria ficar. E simplesmente pelo fato de você ter insistido em mim mesmo sendo grosso com você, pelo simples fato de você não ter me tratado diferente depois daquele dia que nos beijamos pela primeira vez. Pelo simples fato de você me amar mesmo com todos os defeitos do mundo.  – ele me olha

E pela primeira vez eu sinto pena dele, pena. Ele parece tanto necessitar de amor. Beijo ele com todo amor do mundo que tenho a oferecer e em pouquinhos vou parando, e ele deposita um beijo na minha cabeça e ficamos ali abraçados por um longo tempo.

DIA SEGUINTE

Acordo encolhida nos braços do Justin, os braços que eu desejo dormir todos os dias. Ele está me olhando, seus olhos pequenos, parece que ele não dormiu. 

Justin: Bom dia. – ele sussurra

Lucy: Não dormiu? – passo a mão no olho

Justin: garantindo que você não fosse embora. – ele sorriu

Lucy: Estou percebendo. – saio do colo dele – Você deveria ter dormido.

Justin: Eu não devo deixar você ir. – ele me beija

Beijos longos, ele me deita no sofá e fica por cima de mim, me beijando mais e mais.  As coisas esquentando sobre nós. Mas eu não estou me sentindo confortável, algo não está me deixando seguir com isso, talvez por saber que ele é... deve ser isso. Ele percebe e para de me beijar, e passa o polegar pelo canto dos meus olhos enxugando uma lágrima que deixei cair por conta disso.

Justin: Me desculpe, eu não vou tocar em você tudo bem?,

Eu queria, mas ao mesmo tempo não queria.

Lucy: Não. –coloco os braços em cima dos meus olhos -  Eu não consigo.

Justin: Ei. – ele tira os meus braços dos meus olhos – Eu não vou te tocar até você me pedir.

Ele se afasta e eu levanto. Eu senti que ele ficou um pouco chateado, meu corpo nunca rejeitou ele, nunca. Mas é tudo tão recente.

Lucy: Desculpe.

Justin: Não tem problema.

Lucy: Eu vou preparar alguma coisa pra comer, você quer?

Justin: Sim.

Vou pra cozinha e ele me segue. Ainda estou com a roupa de ontem. Penso duas vezes antes de começar a fazer algo pra comer.

Lucy: Antes eu preciso de um banho, você espera?

Justin: Ok.

Vou para o quarto e posso respirar em paz aqui. Até meu ar eu quero dividir com ele. Fecho a porta e tiro a roupa. Faço um coque no cabelo e sigo para o banheiro. Deixo a água cai pelo meu corpo e depois coloco um pouco de sabão liquido na mão e passo em meu corpo. Me enxáguo e depois saio me enrolando na toalha. Quando vou para o quarto o Justin estava sentado na cama olhando para o porta retrato que tem a foto dele e eu observo.

Lucy: Tirei quando você estava distraído.

Justin: É impressionante. – ele balança a cabeça negativamente - Te contei quem eu era, e você não me achou um estranho. Você viu o monstro por dentro de mim, e não correu pra longe.  Você me abraçou, apesar dos espinhos. Você foi a única que não me fez querer ser outra pessoa. A única que me amou e me ama depois de tudo que eu fiz. Você realmente é uma mulher incrível. – ele me olha

Lucy: Eu não consigo sentir raiva de você. – olho para os meus dedos entrelaçados – É isso que me faz enlouquecer. Eu deveria estar querendo você longe, mas eu te quero perto. Porque todas as vezes que você fala ou alguém fala que você não merece amor nenhum, eu quero te amar mais. Quero te mostrar um mundo diferente desse que você criou, quero sossegar seu coração, te fazer esquecer desse passado horrível. Quero ter certeza que você nunca ficará sozinho. – olho pra ele - Eu queria te fazer esquecer do que ela te causou, quero te falar todas as coisas que seu coração nunca ouviu, e te amar intensamente. Quero cuidar de você, mas do que eu quero que alguém cuide de mim. Porque sim, eu estou desmoronando por dentro. Porque são decisões tão difíceis de tomar, ir contra a dor da minha família e ir contra minha dor, só pra te amar, é horrível. – coloco a mão no rosto evitando chorar – Mas eu quero tanto você comigo, quero tanto cuidar de você, te mostrar o quanto você merece amor.

Corro para o seu colo e ele cai na cama e eu abraço. Ele me olha e passa as mãos pelo meu rosto, limpando as lágrimas.

Justin: Eu te amo. Você é meu anjo, meu verdadeiro anjo que chegou pra mudar minha vida.

ESTAMOS NA COZINHA, ele está sentado na bancada me vendo preparar nosso café da manhã.

Justin: É um belo apartamento. – ele olha ao redor -

Lucy: É sim. Seu pai e meu pai deram de presente pra mim e pra Jazzy. – sorrio pra ele – Você sabe 
que a Jazzy está namorando né?

Justin: Não é um assunto que me agrade. – ele fecha a cara.

Lucy: Qual é o problema?

Justin: Deixa quieto.

Lucy: Pra a gente começar algo, você precisa me falar o que pensa.

Justin: Eu nunca gostei da Jazzy namorando. Ainda mais com seu... você sabe.

Lucy: Meu irmão? O que tem ele?

Justin: Eu só não gosto.

Lucy: Eles se gostam, sempre se gostaram só que o Lucas tinha problemas com sua família.

Justin: Ele ainda tem problemas com minha família.

Lucy: Com motivo. – olho pra ele

Justin: Desculpa. Eu só tenho medo que ele desconte a raiva que ele sente de mim na minha irmã.

Lucy: Relaxa ta. O Lucas não é assim e eles se gostam. Vamos trocar de assunto, aqui está tudo pronto.

Ele desce da bancada e se senta na mesa. Coloco o jarro de suco na mesa e quando vou me sentar ele puxa meu braço e me faz sentar no seu colo. Passo um braço pelo seu pescoço e pego um morango na vasilha e como. Ele coloca um pouco de suco no jarro e bebe. Depois come um pedaço da torrada, e me da um pedaço na boca.

Lucy: Você não tem que trabalhar hoje? – pergunto

Justin: Hoje eu sou todo seu.

Lucy: Eu tenho algumas coisas pra fazer hoje.

Justin: Tipo? – ele me da um morango na boca e depois tira

Lucy: hm.- sorrio – arrumar essa bagunça. – dou uma olhada por volta da cozinha e ele também.

Justin: Eu posso ajudar, ou talvez eu possa chamar a Lisa pra dar um jeito nisso.

Lucy: Não, tenho que me acostumar. Passei a minha vida toda recebendo as coisas de bandeja, sendo 
mimada, sendo o que uma menina rica é. Mas agora estou querendo ser independente nas mínimas coisas.

Justin: Nossa, minha garota de 18 anos falando isso?

Lucy: Eu nunca te mostrei meu lado mimado.

Justin: Mas eu reconheço pessoas mimadas. – ele me da um beijo na bochecha- Então eu vou te ajudar.

Lucy: Justin Bieber arrumando algo? – levanto do colo dele e pego os pratos pra colocar na pia. – Novidade.

Justin: Novidade pra você. – ele pega o resto das coisas e coloca na geladeira – Quando eu era 
pequeno, e morava com minha mãe e eu tinha que fazer muitas coisas para ajuda-la. E estou me sentindo ofendido. – ele faz bico, me fazendo rir.

Agora eu consigo ver um Justin brincalhão, o Justin que eu queria ver. Ele é tão lindo fazendo essas caras e bocas e se divertindo.

Lucy: Me desculpe Sr Bieber, não ta aqui quem falou. – começo a lavar os pratos

Justin: Ótimo. Eu sou eficiente em tudo Srta. Hale. – ele fica do meu lado, encostado na pia

Lucy: É mesmo Bieber? – ergo uma das sobrancelhas

Justin: Você sabe que sim. – seus olhos começam a escurecer.

Lucy: É... me ajuda secar os pratos. – jogo um pano no rosto dele, tentando me livrar daquele olhar.

Ele pega o pano do rosto e começa a enxugar...

ACABAMOS DE FAZER tudo, desembalar as ultimas caixas, arrumar a cozinha, deixar tudo no devido lugar. Até que ele sabe fazer essas coisas mesmo, se vacilar até melhor que eu.

Justin: Pronto! Mas alguma coisa Srta. Hale?

Lucy: Não Justin. – me jogo no sofá cansada – Você não deveria tomar um banho? – olho pra ele, sua 
camisa ainda manchada do champanhe que derramei

Justin: Preciso, mas não tem roupa aqui.

Lucy: Vai pra casa ue. –ligo a tv

Justin: Eu não vou correr o risco de te perder de novo. Vou mandar Will trazer algumas roupas pra mim.

Lucy: Justin eu não vou a lugar nenhum, sossegue.

Justin: Da ultima vez ouvi a mesma coisa e acabamos passando 6 meses separados. Os piores meses da minha vida.

Lucy: Eu vou com você. Só vou trocar de roupa.

Justin: Melhor assim.

Entro no quarto, troco de roupa, colocando um vestidinho básico e uma sandália rasteira.

CHEGAMOS NO APARTAMENTO dele e fomos direto para o elevador. Ele digita um código lá e as portas se fecham, mas logo se abrem quando chegamos a sua sala. Sai do elevador e logo em seguida ele sai. Logo vem o cachorro latindo e vindo pra cima de mim, qual o nome dele mesmo? Marley, é isso ai. corro pra trás do Justin e o Justin dá voz de comando pra ele e ele recua. Eu gosto assim.


 Justin: Você tem que parar de ter medo dele. – ele vai até o Marley e faz carinho – Vem cá. – ele me chama

Lucy: É melhor não, ele me olha estranho.

Justin: Porque você se comporta como uma estranha. – ele me olha e estende a mão. – Vem.

Vou até lá devagar e fico ainda assim atrás do Justin, agarrando sua camisa. Ele puxa uma das minhas mãos e coloca na cabeça do Marley. O pelo dele é tão macio, fofinho.

Justin: Ele gosta de carinho.

Começo a ficar a vontade com ele e continuo fazendo carinho. Ele fecha os olhos com meu toque e deita no chão todo aberto.

Justin: Viu, não é tão mal assim.

Lucy: É. – sorrio pra ele

Lisa: Sr Bieber, a Dona Juliana está esperando o senhor lá em seu quarto.

Arqueio uma sobrancelha pra Lisa e em pouquinho paro de fazer carinho no Marley, e me ponho de pé ao lado do Justin.

Justin: A Juli está aqui?

Lisa: Ela veio ontem e acabou dormindo aqui.

Justin: No meu quarto?

Lisa: Sim. – ela me olha – Oi Srta. Hale, é bom ver a senhora de novo.

Lucy: Lucy, Lisa. – corrijo ela. - E é bom ver você de novo também.

Justin: É bom mesmo. – ele sorri pra mim


Juliana: Justin. – ela vem correndo descendo as escadas 

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Décimo quarto suas lindas. Eu espero que vocês gostem do rumo em que a história está tomando.

Por favor divulguem a IB, por favor. E comentem também, tenho visto que tenho tido poucos comentários, e isso as vezes é frustrante. Então eu peço por favor, que comentem. 


Beijos

Tai

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