SECRETS - capítulo 21- THE BEST THERAPY









Justin: Lucy, não é nada disso.
Lucy: ah não?
Justin: Não. Eu só queria saber dela, como ela está, pensei que ela tinha morrido ou algo do tipo. Faz tanto tempo...
Lucy: Faz tanto tempo e você já deveria ter esquecido Justin.
Justin: Meu amor - tentei tocar nela, mas ela se esquivou.
Lucy: sai, sai daqui.
Justin: Eu, eu...
Lucy: não fala nada. Eu só quero ficar sozinha, por favor.
Justin: Eu não quero ficar assim com você.
Lucy: Se você não sair desse quarto agora eu vou pra casa.
Tentei argumentar algo, mas quando vi ela pegando a bolsa, deixei o quarto, e bati a porta forte de raiva. Desci e os meninos estavam conversando baixinho. Não dava pra ouvir, mais logo quando eles perceberam que eu estava descendo, pararam de falar. Logo vi que estava falando de mim.
Justin: Tira a porra do pé do sofá Ryan.
Ryan: oxe, qual foi Bieber?
Justin: Qual foi que eu quero que você tire a porra do seu pé do meu sofá. - tirei o pé dele do sofá de um jeito bruto.
Chris: já vi que está estresadinho.
Chaz: opa, daqui a pouco então estou me retirando.
Mike: Passei muito tempo fora, só saio daqui mais tarde. - ele ligou a TV
Justin: folgado.
Ryan: Oh Lisa, trás mais cerveja aí.
Mike: quem vai uma partida comigo?
Chaz: Eu.
Os meninos conectaram o PlayStation e ficaram lá jogando e conversando. Eu não estava muito ligado no assunto. Estava pensando como eu iria ficar de bem com ela e também, entrar em contato com a Grace. Mas pra quê eu quero ver ela de novo? Por quê eu não esqueço logo de um vez? Mas como seria encontrar ela outra vez? Será que ela andou pensando em mim como eu pensava nela? Será que ela já tem outro? Tantas perguntas, mas nenhuma resposta. Mal Posso esconder a empolgação que me invade só de pensar em ver ela.
Chaz: Ei, Justin.
Despertei dos meus pensamentos quando Chaz me chamou.
Justin: Chaz, vem aqui no escritório. - Fui em direção ao escritório e ele veio atrás
Eu sentei na minha cadeira e ele logo sentou na cadeira a minha frente.
Chaz: fala Bieber.
Justin: Quero ser claro logo. - apoiei meu cotovelos na mesa- Quero que você descubra onde a Grace está.
Ele balançou a cabeça negativamente e esboçou um sorriso fraco.
Justin: Entendo que você não queira fazer isso por causa da Lucy e tal, mas você precisa me ajudar.
Chaz: Entendo Justin. Concordo que talvez seja importante pra você vê-la de novo, mas durante esse anos todos você lutou pra tirar ela da sua cabeça, conseguiu se apaixonar e tal, não acha que isso poderia fazer mal a você? Ou até mesmo a Lucy?
Justin: Eu sei. Mas eu apenas quero vê-la. Poder esclarecer algumas coisas, saber como ela estar.
Chaz: Eu não sei se quero fazer isso Justin.
Justin: por favor Chaz, você é o mais inteligente do grupo, e eu não confio em ninguém pra fazer isso, além de você.
Ele respirou fundo e me olhou atentamente.
Chaz: Ok. Mas eu quero que você prometa que vai tentar ficar longe dela depois do que você tiver em mente aí. Eu não quero que você jogue fora anos tentando te trazer de volta, e eu não quero que a Lucy saia ferida dessa história toda.
Justin: Claro, prometo. - Respondi, com plena consciência que aquele assunto era sério. - Agora você precisa fazer isso e precisa fazer bem.
Chaz: Vai demorar um tempo pra eu fazer isso. Vou ter que viajar amanhã para o Canadá e quando eu voltar, faço isso.
Justin: Quanto tempo?
Chaz: quanto tempo o quê?
Justin: Quanto tempo vai durar pra você achar ela?
Ele olhou para o teto, pensativo e respondeu.
Chaz: um mês ou até mesmo antes. Eu preciso grampear o celular e o telefone da casa do Mike. Ela tem que entrar em contato com ele ou ele com ela pra eu poder fazer a busca. Não creio que eles vão entrar em contato por agora, mas vou dar um jeito.
Justin: mesmo?
Chaz: sim.
Justin: então ta. Obrigada Chaz. - Dei um aperto de mão
Antes de Chaz deixar a sala, pedi pra que ele não contasse a ninguém e ele consentiu.
Eu vou encontrar você Grace.
JUSTIN OFF
Abro os olhos e vejo pela janela do quarto que já amanheceu. Justin não tinha dormido aqui, não deixei, estava chateada demais pra dormir do lado dele. Suspirei fundo e me arrastei pra fora da cama. Olhei para o relógio que marcava 10:00 da manhã e fui para o banheiro. Essa vida de não fazer nada enquanto o estúdio não fica pronto, está me tirando do sério.
DESCI E O JUSTIN não estava em nenhum cômodo da parte de baixo da casa, mas também nem fiz questão de procurar. Me sentei no sofá e fiquei assistindo. Não queria tomar café, nem estava com fome, iria esperar o horário do almoço logo. Depois de um tempo assistindo, no tédio da porra, a porta do elevador se abre. O Justin sai do elevador, junto com Marley que veio correndo até a mim.
Lucy: E ai, garoto. - Fiz carinho nele, ignorando totalmente a presença do Justin
Justin: Bom dia.
Não respondi, continuei fazendo carinho no Marley.
Justin: não fique brava comigo.
Lucy: tarde demais. -Falo calmamente.
Justin: Já passou, não vou te levar mais lá, -não quero mais o número dela, não quero mais nada, apenas não fique assim comigo. Passei a noite em claro tentando encontrar um jeito de me redimir com você. Por favor, eu odeio brigar com você.

Lucy: Eu também odeio Justin, mas você é complicado. Nunca lidei com pessoas tão complicadas como você.

Justin: Eu sei, eu sei. Mas por favor não fique assim comigo, estou enlouquecendo. - ele passa a mão na cabeça

Lucy: Entenda que mesmo eu ficando o dia todo emburrada com você, chateada com você, eu ainda vou ser sua, sempre serei sua.

Não queria e nem podia ficar assim com ele, agora mais do que nunca tenho que trazer ele pra mais perto de mim. se for possível vou ficar com ele até ele não me querer mais. E se for pra entrar na disputa, eu não vou aceitar sair perdendo. Eu não vou desistir. Tive que baixar a guardar .

Justin: e eu sempre vou querer e vou ser seu. - Ele sentou no sofá e me puxou para um abraço.- Eu te amo muito.
Lucy: E eu também.
Ficamos ali sentados, assistindo um desenho que passava na TV. Seus braços estavam em volta de mim e eu deitada no seu ombro. Ele não estava prestando atenção no desenho, ele não gostava de assistir muito.
Lucy: Jus, vamos viajar?
Justin: Pra onde?
Lucy: Quero ir pra Nova York. Estou cansada de fazer nada todos os dias. Quero viajar, e eu quero ir pra Nova York.
Justin: A gente vai pra onde você quiser. - Ele sorriu
Lucy: Ótimo!
Justin: Mas depois de eu resolver algumas coisas aqui.
Lucy: O quê?
Justin: coisas da empresa.
Mais alguns minutos abraçados, e o celular dele vibra, sinalizando uma mensagem.
Não dava pra ver muito o conteúdo da mensagem, mas dava pra ver que era do Chaz, e o assunto era sobre a Grace. Justin lia em silêncio, mas quando ia responder, levantei do ombro dele falei:
Lucy: Quanto mais você se importa com ela, mais ela estará presa a você.
Justin: por quê está falando isso?
Lucy: porque é a verdade Justin. - Passei as mãos no cabelo- você está presa nela.
Justin: não. Estou preso aqui, com você. - Ele me puxa e me enche de beijos- estou amarrado, acorrentada, preso em você e eu não quero sair daqui.
Lucy: me promete uma coisa?
Justin: O quê?
Lucy: Não deixa nosso Amor virar lembrança.
Justin: Nunca. - Ele me beija.
Com um movimento rápido ele se deita no sofá e me puxa pra cima dele. Ele me beija com urgência, com se eu não beijasse ele a anos. Sua língua adentra minha boca, e vasculha cada canto dela. Brincamos com a língua um do outro e depois mordo seus lábios e puxo com força, tirando um pequeno gemido dele. Ele coloca as mãos na minha bunda e aperta várias e várias vezes.
É o beijo mais gostoso, mais carinhoso, mais tudo. Se eu pudesse ficaria aqui horas e horas, sentindo seus lábios nos meus. Os lábios dele parecem imas que atraem os meus instintos mais sacanas.
Rebolo em cima dele, provando, desejando aquela pressão crescente dentro de mim. Com esses pensamentos sinto o tesão tomar conta do meu corpo, como eletricidade. Ele consegue acender todas as chamas apagadas dentro de mim pelo simples fato de estar me beijando.
Arranco a camisa do seu corpo, e ele tira a minha. Continue rebolando como se ele já estivesse dentro de mim. desço a mão pra sua bermuda e aperto seu membro duro feito rocha.

Justin: É na sala mesmo que você quer? - ele sussurra, em meio a gemidos.

Lucy: Não importa o lugar, eu só quero fazer amor com você. Mas seja rápido, a Lisa pode aparecer a qualquer momento.

Justin: Vai ser rápidinho.


Ele sorri em resposta, e na mesma rapidez que se deitou e me pós em cima dele, ele me deitou e ficou em cima de mim. Agora mais do que nunca me beijando vorazmente, me deixando fervendo de desejo, queimando por dentro.
Já sem roupa, nós dois nus no meio da sala, ele brinca com a cabeça do seu membro na entrada na minha vagina, me torturando, como nunca torturou antes. Por quê ele está fazendo isso?

Lucy: Justin, pelo amor de Deus. - tento trazer ele pra dentro de mim

Justin: Ah Lucy, eu fiquei com tanta raiva quando você saiu do carro. - ele entra só com a cabecinha e sai

Não acredito que ele está descontando isso bem agora, que eu estou preste a explodir. Ele repete o movimento de novo e tira, fazendo isso muitas e muitas vezes. Estou a beira do desespero, precisando dele urgentemente.
Deixo uma lágrima escorrer e depois outra e outra, e ele limpa, mais é inevitável. Eu quero ele, quero muito e essa tortura está me deixando louca.

Lucy: Não negue, não me negue isso por favor. - falo como uma suplica

Ele sorrir malicioso, e e enfia todo em mim. Faz uma pequena parada e começa a se movimentar bem forte. Não demoro pra gozar, pois estava na beira do precipício, e assim eu faço, me derramo por inteiro. Fecho os olhos sentindo aquela sensação e ele continua a me entocar forte até chegar ao seu limite. Ele passa a mão nos meus cabelos, tirando do meu rosto suado, e deposita um beijo nos meus lábios entre aberto.

Lucy: Sai. - tiro ele de cima de mim, e me levanto

Pego minha roupa, visto e sento no sofá. Ele faz o mesmo e senta do meu lado.

Justin: Que foi?

Lucy: Nunca mais, nunca mais desconte sua raiva nessas horas.

Justin: Me desculpe, eu não consegui me controlar.

Lucy: É horrível Justin. Nunca mais faça isso.

Justin: Ta bom. - ele rouba um beijo meu

Ele se afastou e eu puxei ele de novo e nos beijamos.
  • Semanas se passaram
    JUSTIN ON
    Já tinha se passado várias semanas. Semanas perturbadoras pra mim. O Chaz ainda não tinha voltado de viagem e as inúmeras vezes no dia que eu ligava pra ele era incontáveis. Chegamos até ter uma pequena briga pelo o celular, mas logo conversamos e ficamos de bem. Estava na empresa, e a Jazzy está aqui comigo. Meu pai tinha mandado ela passar essas semanas comigo pra aprender algumas coisas sobre a empresa. No começo achei até legal, pelo menos eu não vou ficar administrando isso aqui sozinho, apesar de gostar do que faço. Porém me arrependi no primeiro dia dela aqui, a Jazzy não para de falar, chega ser irritante.
    Jazzy: Justin, tudo aqui é muito tedioso.- ela resmunga pela terceira vez
    Justin: Jazzy já chega, se você quiser ir pra casa, vai agora. Para de ficar resmungando o tempo inteiro porra.
    Ela me olhou assustada e quando ia falar alguma coisa, resolveu se calar. Fechei os olhos e respirei fundo. Apesar de ela ser irritante não posso descontar o meu estresse nela.
    Justin: Desculpe, só estou um pouco estressado. Pode ir pra casa, deixa que eu cuido das coisas aqui.
    Jazzy: Você não vai ver a Lucy hoje?
    Justin: Hoje não.
    Jazzy: O que é que está te tirando do sério assim?
    Justin: Nada que você precise se preocupar. Agora vá, fale com a Lucy que mais tarde irei ligar.
    Jazzy: tchau.
    Ela veio até a mim, depositou um beijo na minha cabeça e saiu.
    NO CAMINHO DE volta pra casa resolvi ligar para a Lucy. Já tem 4 dias que não vejo ela. Na maioria do tempo ela está acompanhando Jaxon na reforma do estúdio. Ela está muito empolgada com a inauguração daqui a 2 semanas. E eu estou ocupado demais na empresa. O celular chamou umas 3 vezes e ela atendeu.
    Lucy: Oi Sr. Bieber
    Justin: Srta. Hale?
    Lucy: Ela mesma. -Ela riu com tanta formalidade
    Justin: Está fazendo o que?
    Lucy: Estava escolhendo a textura da tinta do estúdio com o Jaxon. Você precisa ver como ta. Justin: Já imagino como está.
    Lucy: tenho um assunto importante pra falar com você. Podemos nos ver hoje?
    Justin: Não pode esperar? É que por mais que seja tentadora a ideia de está perto de você, eu queria ficar um pouco só hoje.
    Lucy: recusando minha companhia, devo me preocupar com isso?
Justin: Não deve se preocupar com nada. Apenas não estou tão disposto hoje. Muita coisa no trabalho.
Lucy: É disso mesmo que eu quero falar. - Ela insiste
Justin: Lucy, qual foi a parte do " Não estou disposto" você não entendeu? Eu não estou nem um pouco afim de saber de trabalho.
Ela ficou alguns segundos sem falar nada, apenas ouvia a sua respiração. Fui rude, mas foi porquê estou a ponto de explodir e não estou nem um pouco afim de discutir.
Lucy: tchau. -Ela desliga o telefone sem me dar chance de falar
Eu tenho que aliviar esse estresse, essa ansiedade por informações, e só tem uma coisa que pode me deixar mais relaxado. Mudei minha direção, em vez de entrar na Rua a direita, virei a esquerda. Acho que eles vão ter uma surpresa.
JUSTIN OFF
Lucy: Seu irmão é um estúpido.
Jaxon: Justin?
Lucy: Qual outro irmão você tem?
Jaxon: só o Justin.
Lucy: Então pronto.
Jaxon: Vocês só vivem brigando.
Lucy: Ele anda muito estranho esses dias. Todos os dias ele liga pra mim, mas eu sei que é só pra eu não me preocupar.
Jaxon: Deve está acontecendo algo.
Lucy: E o pior de tudo é que ele muda de humor muito rápido. Eu não consigo acompanhar.
Jaxon: Ele sempre foi assim.
Lucy: Mas enfim, depois vejo o que faço com ele.
Jaxon: Quer uma dica pra tirar ele dessa?
Lucy: hm. -torci a boca já sabendo que vinha merda por aí.
Jaxon: Justin adora foder. Ele é um maníaco por sexo.
Rir com isso. Eu disse que iria vim merda. Mas ele tem razão. Em quase todas as nossas brigas só nos reconciliamos na cama. É meio que eu estou lá me esforçando pra ser mulher e ele vai lá puxa meu queixo e me faz menina de novo. Mas isso acontece mais quando eu causo a briga, na verdade quando ele me dar motivos, mas quando é ele, não tem santo que faça ele ficar normal, e eu tenho um gênio forte e sou orgulhosa, ai acaba que a gente fica sem falar por dias. O que é ruim, porquê eu fico um caos.
Lucy: Jaxon, você é ridículo.
Jaxon: Mas é sério, nunca vi alguém igual a ele. Tipo, eu sou viciado em sexo, mas ele ultrapassa. O homem é obcecado.
Lucy: Jaxon, chega! -Falo rindo- vamos voltar ao que estávamos fazendo.
Jaxon: sim, vai querer esse aqui mesmo? -Ele mostrou um papel
Confirmei com a cabeça e ficamos ali conversando sobre os últimos preparativos. Estou tão ansiosa pra ver como vai ficar, e com a ideia que eu tive junto com o Jaxon, que eu preciso passar essas coisas para o Justin. E tem que ser hoje.
JUSTIN ON
- E aí patrão. Quanto tempo eu não te vejo aqui.
Justin: E aí. Cadê o Sam?
- Está lá em cima, jogando com os caras.
Justin: apostando de novo aqui dentro, e no meu escritório?
- Eu avisei, mas ele não quis dar ouvido
Justin: Vou dar um jeito nisso.
Fui entrando sem deixar que o Max avisa-se, até porquê eu mando aqui. E o Max sempre foi um cara que gosta de ver a desgraça dos outros, principalmente do Sam, por motivos que eu não quis saber. Não gosto muito daqui, nem dos outros lugares que é meu. Porém, foi algo que eu conquistei, e algo que muitos almejam, e é algo que eu não abro mão. Por mais ausente que eu fique daqui, não deixo de comandar.
Quando entrei na sala, abrindo a porta bruscamente, fiz com que todos ali me olha-se, principalmente Sam.
Justin: Que porra está acontecendo aqui?
Sam: Ah, e aí patrão.-ele se levantou da mesa
Justin: Isso é jogo?
Sam: Eu sei que o senhor disse pra não fazer nada aqui, mas é...
Justin: Falei e você não quis ouvir. Então ta, vamos jogar. -Sentei no lugar dele
Sam: O quê?
Justin: Vamos lá, senta logo aqui.
Os outros caras que eu não conhecia, mas parecia que eles me conheciam, ficaram um olhando assustado para o outro. Tirei as cartas da mão deles e comecei a embaralhar. Eles iriam aprender a não desobedecer minha ordem.
JUSTIN OFF
ESTAVA A CAMINHO de casa, o Jaxon estava dirigindo. Já era 17:00 da tarde, e eu estava exausta. O Jaxon me deixou em frente ao apartamento e depois seguiu para uma tal de uma festa aí. Entrei em casa e a Jazzy estava falando no telefone deitada no sofá, nem tinha percebido que eu tinha chegado. Passei direto para o meu quarto, desejando um belo de um banho. Larguei minha bolsa em cima do pequeno sofá que tinha lá, tirei as roupas rapidamente, e fui para o banheiro.
Não sei por quanto tempo fiquei ali, mas sai bem mais leve. Coloquei uma roupa e fui para a cozinha. A Jazzy já não estava mais no telefone.
Jazzy: Bitch, nem te vi chegar.
Lucy: Lógico, só vive grudada nesse telefone.
Jazzy: Com seu irmão.
Lucy: Como ele está?
Desde daquele dia que tinha falo a minha mãe que voltei com o Justin, não temos nos falado mais. Eu sentia uma vontade imensa de ligar pra eles, mas eu tinha certeza que minha mãe já tinha falado tudo para o Lucas e para o meu pai. Eles estavam me evitando, eu sabia disso. A única pessoa que me dava informações sobre eles era a Jazzy, porquê agora estava namorando com ele.

Jazzy: ele está bem, e o resto da sua família também.
Lucy:hm
Jazzy: Eu acho que você deveria ligar pra eles.
Lucy: Pra ouvir um monte de coisa de minha mãe e de todos? Não, obrigada.
Jazzy: A questão não é essa Lucy. Eu só acho que pelo menos vocês deveriam sentar, e conversar civilizadamente sobre isso. O assunto não é só seu, envolve toda a família.
Lucy: Mas a vida é minha Jazzy, eles não podem ficar interferindo nela. Eu sou maior de idade, daqui a 2 semanas vou está realizando o meu sonho e do Louis, abrindo minha própria empresa.
Jazzy: Eu sei, eu sei, mas uma hora ou outra vocês vão ter que enfrentar isso.
Lucy: Uma hora ou outra, não agora. Agora vamos cortar o assunto porquê eu não quero me estressar. Pediu alguma coisa pra comer? Estou com fome.
Jazzy: pedi a mesma coisa de ontem. Pizza!
Lucy: Você quer me engordar. -Sai da cozinha- não vou comer isso de novo.
Jazzy: Então faz uma comida, porquê nem eu aguento comer isso de novo, já estou sentindo os efeitos. -Ela se levantou do sofá e levantou a blusa- olha isso, estou ficando gorda. Tem até dobrinha.
  • Lucy: vou pra casa do Justin, porquê lá eu vou comer bem.
    Jazzy: Eu também vou.
    Lucy: Então vamos logo.
    Quando a Jazzy estacionou o carro em uma das vagas do Justin, ao lado da sua Ferrari, sai do carro e fui já em direção do elevador. Antes que eu pudesse apertar o botão do elevador, e antes da Jazzy chegar até a mim um dos segurança do Justin me chamou, segurança que eu nunca tinha visto por ali.
  • - Srta Hale
    Lucy: sim. -Me virei pra ele
    - Antes da senhora subir tenho que avisar o patrão.
    Eu nunca tinha visto a cara daquele homem ali. E como assim avisar que eu estava subindo? Desde de quando preciso de permissão pra entrar na casa do Justin?
    Jazzy: Desde de quando precisamos de permissão pra subir?
    - Desculpe, mas o patrão mandou avisar que ele não queria ser incomodado. Por isso estou falando que eu preciso avisa-lo.
    Lucy: Ok, eu mesma vou ligar pra ele.
    Me afastei um pouquinho dele e fingi ligar para o Justin. Lógico que eu não iria ligar de verdade. É muito ousadia ter que avisar, o que não precisa ser avisado.
    Lucy: Justin, estamos aqui viu?...Sim. estamos subindo.
  • Desliguei o celular, e fui até eles.
    Lucy: o Justin deixou a gente subir. Vai querer confirmar?
    - Não, não senhorita. Pode subir. -Ele aperta o botão
    A porta do elevador se abre, e eu entro junto com a Jazzy. Quando a porta se fecha falo:
    Lucy: Idiota, nem cheguei a ligar para o Justin.
    Jazzy: pensei que tinha ligado.
    Lucy: O que é que ele está fazendo de tão importante que não quer ser incomodado?
    A porta do elevador se abre outra vez e eu pulo pra fora.
A sala estava vazia, as luzes estavam meia apagada, na cozinha não tinha ninguém, só as luzes do andar de cima estava ligado.
Jazzy: procura pelo o Justin aí, vou comer.- ela foi pra cozinha
Deixei meu celular em cima da mesa de centro e subi as escadas, gritando ele.
Lucy: Justin, Justin você está aí?
Entrei no quarto e nem sinal dele . Aonde esse homem estar? Vi que o quadro não estava no lugar e vi o cofre aberto. Antes não tinha muita coisa no cofre, agora tem vários bolos de dinheiro. Nossa, meu pai tem um cofre em casa mas ele não guarda essa quantidade de dinheiro lá. Ele deveria por tudo no Banco. Além do dinheiro a arma que a Juliana usou na noite no meu apartamento também estava lá. Pensei que ele tinha se livrado disso. Ouvi uma porta sendo aberta do lado de fora e sai pra ver quem era. No final do corredor, Justin fechava a porta daquele quarto. -Quarto em que ele diz não ir mais.- Marley que também estava com ele, veio na minha direção. Me abaixei pra dar carinho a ele, enquanto o Justin vinha caminhando em silêncio na minha direção.
Ele estava de bermuda, uma regata, mostrando seus braços musculosos e cheio de tatuagem que deixam ele mais lindo ainda. Seus olhos estavam pequenos e avermelhado, parecendo que estava exausto ou que estava chorando. Seu nariz estava um pouco vermelho e ele fungava o tempo todo. Estava quase achando que ele tinha chorado.
Lucy: Oi. -dei um selinho nele
Justin: Quem está lá embaixo?
Lucy: A Jazzy. Por quê você está com essa cara? Chorou?
Justin: Não. -Ele entra no quarto
Lucy: Então por quê está com os olhos vermelhos, e o nariz também? -Tentei tocar seu rosto, mas ele desviou discretamente, porém percebi.
Justin: Só estou cansado. -Ele foi para o banheiro
Fui atrás e ele se curvou na pia, e lavou o rosto

Lucy: Que história é essa de te avisar quando alguém chegar?
Justin: Eu tinha falo que não queria receber ninguém. -Ele pega a toalha e enxuga o rosto
Lucy: Hm. E quem é o cara lá embaixo? Nunca vi.
Justin: Adam. -Ele coloca a toalha no lugar e cruza os braços se apoiando na pia.
Lucy: Quem é Adam?
Justin: assessor de segurança.
Lucy: O que está acontecendo?
Justin: Nada Lucy.
Lucy: Por que estava lá dentro daquele quarto?
Justin: É um cômodo da minha casa, por quê não iria lá?
Lucy: você sabe muito bem o porquê.
Ele sai do banheiro, se esbarrando em mim. Ele coloca a chave dentro do cofre e fecha, depois coloca o quadro.
Lucy: Justin. -Explodo
Justin: O que é Lucy? -Ele fala irritado também
Lucy: Que porra está acontecendo com você?
Justin: Nada caralho, já falei. Eu só queria ficar só um pouco. Eu estou exausto, estressado, e só quero ficar na minha. Não sei nem o que você está fazendo aqui.
Ele tinha sido rude com as palavras. Suas palavras me deixaram boquiaberta. Não esperei que ele dissesse mais nada e sai do quarto, deixando ele sozinho. Desci para a cozinha e lá estava Jazzy e a Lisa.
Jazzy: A Lisa estava tomando banho Lucy.
Lucy: Ah.-sentei em uma das cadeira.
Jazzy: Encontrou o Justin?
Lucy: Sim.
Eu não queria falar, não queria contar da pequena discussão lá em cima.
A Lisa se movia pela sala de jantar e pela cozinha, colocando o frango, o macarrão de forno, e a torta de morango. Quando a Lisa colocou a jarra de suco na mesa, o Justin desceu. Suspirei alto e ocupei meu lugar na mesa de jantar.
Justin: Boa Noite.
Lisa: Boa Noite
Jazzy: Até que fim desceu.
Justin: Vieram jantar comigo hoje. -Ele ocupa seu lugar na mesa também
Jazzy: Estava com saudades da comida da Lisa.
Lucy: Sente-se com a gente Lisa.
Lisa: Não senhorita, irei comer no quarto.
Lucy: ta.
Ela saiu da sala de estar e deixou a gente lá. Eu mal conseguia olhar para o Justin. Sentia seus olhos sobre mim, mas não encarava ele.
Jazzy: iiih, que silêncio é esse? -ela olha pra mim e para o Justin- brigaram já?
Lucy: Jazzy, come logo, quero ir pra casa.
Justin: Não precisam ter presa.
Lucy: Precisamos sim. Nem sei porque eu estou aqui. -pronunciei as palavras perfeitamente
Justin: Da pra parar?
Lucy: Da pra acalmar seus ânimos e me falar o que está acontecendo?

Ele iria falar alguma coisa mas preferiu ficar calado. O jantar todo foi assim, um silêncio total. Até estranhei a Jazzy ficar em silêncio. Fui a primeira a acabar e me retirei da mesa. Eu iria tentar falar com ele mais uma vez, iria tentar saber o que estava acontecendo. Entrei no escritório dele, e fui em direção de algumas prateleiras que tinham variedades de livros. As vezes me pergunto se ele já leu todos esses livros. Peguei um e fiquei folheando algumas páginas. Quando meus olhos se dirigiu até a mesa, vi duas maletas empilhada uma em cima da outra. Sempre fui muito curiosa, e minha curiosidade foi um dos motivos por eu e Justin está junto hoje. As vezes eu passava dos limites, mas eu gostava de ficar sabendo de tudo. Caminhei até a mesa e avaliei a mala. Quando pus as mãos na mala pra abri, parei de imediato. Sentia o cheiro dele que começou a tomar aquela sala, sentia seus olhos me olhando, mesmo eu de costas. Me virei devagar e meus olhos encontraram o dele, em plena fúria. Me arrependi amargamente de ter tentado ver o que havia dentro da maleta. Ele me olhava sério, e fechava a porta sem tirar os olhos de mim. Apesar daquele olhar ser um pouco intimidador pra mim, o meu corpo gostava daquilo. Quando ele veio caminhando até a mim, cravei minhas mãos na mesa, a distância estava ficando curta entre nós, e meu corpo já estava fraquejando. A minha respiração ficava ainda mais acelerada, e o coração nem se fala. Por mais que eu tentasse meus olhos não conseguiu desviar dos olhos dele. Quando ele chegou perto de mim, ele encostou seu corpo no meu, senti membro encostar na minha intimidade.
Justin: Eu odeio quando mechem nas minhas coisas. -Ele sussurra ao pé do meu ouvindo, arrepiando cada parte do meu corpo
Quando ele aperta minha cintura forte, solto um gemido de dor.
Lucy: Justin, temos que conversar. - Minha voz sai tremula
Justin: Você estava vasculhando minhas coisas Srta. Hale. Isso me deixa bravo.
Lucy: Sim, estava mexendo.-jogo meu pescoço pra trás quando seus lábios roçam lá. - Justin, vamos conversar. -Minha voz sai como uma súplica
Eu quero saber o quê está acontecendo, não vou deixar ser distraída por sexo. Sexo que não vai ter benefícios nenhum pra mim, porquê ele tem mania de se vingar no ato, o que gera mais uma briga. E eu não saio satisfeita da briga e nem do sexo.
Justin: Eu queria me aliviar dessa raiva e não conversar. -Ele começa a distribuir beijos lentos sobre meu pescoço a mostra
Lucy: Justin, por favor.
Ele se afasta rapidamente e eu solto o ar. Nem sabia que estava prendendo o ar. 
Justin: Fala. -ele me dar direito de falar, mas eu sei que agora ele está mais irritado ainda.
Ele se encosta na mesa de sinuca e me olha sério. A ansiedade me toma, e eu me pergunto se ele vai me falar o que está acontecendo, ou eu vou ter que insistir.
Lucy: O quê está havendo?- pergunto com calma
Ele cruza os braços e olha para o chão balançando a cabeça.
Lucy: Você não vai me falar?
Justin: Não Lucy. -Ele tenta falar com toda paciência do mundo, mas seus olhos estão queimando em raiva.
Lucy: Por quê? -Insisto
Justin: porque não tem nada haver com você. Esse assunto não importa a você.
Lucy: Importa sim, porque isso tem haver com você. Temos um tipo de relacionamento, eu me importo com você, me importo quando vejo que você não está nada bem, pois algo está te incomodando. Acho que como sua namorada, tenho direito de saber o que está acontecendo.
Ele irradia frustração e irritação, ocmo se ele quisesse falar, mas tem algo que impede.
Lucy: Justin por favor.
Justin: Tenho certeza que você não gostaria de saber.
Lucy: Tudo que tem haver com você me importa.-falo já quase irritada.
Ele fica em silêncio e eu já sei que ele não vai falar nada. Me sinto frustrada, não consigo arrancar nada desse homem.
Lucy: Você não vai mesmo me falar né?
Justin: Não Lucy, não vou falar.
Seus olhos em chamas me queima por dentro. Ele tinha dado aquela discussão por encerrado com apenas um olhar malicioso. Dizendo: " Eu não quero conversar porra, eu quero você." oh céus... Por quê ele tem que ser tão confuso, complicado, e irresistivelmente gostoso.
Com alguns passos largos, ele volta a posição que estávamos antes do meu interrogatório. Sua mão para na minha cintura e aperta, e a outra passa pelos meus cabelos e depois para na minha nuca. Assim que minha boca toca a dele, ele me agarra pelo o quadril e eu prendo minhas pernas em volta dele enquanto atravessamos a sala e paramos no sofá. Ele está me beijando, atacando meus lábios, com desejo. Nossas línguas brincam, e eu chupo com força. Ele passa as mãos pela minha coxa, depois sobe para a minha barriga e depois vai para os meus seios e aperta lá, deixando os bicos dos meus seios mais rígidos e desenhando na minha camiseta. Solto um gemido agudo quando ele se coloca entre minhas pernas e empurra seu membro pré-crescente na minha intimidade...awn, eu quero isso. Fecho os olhos e solto outro gemido quando ele aperta mais uma vez meus seios. Movo meu quadril em resposta do seu toque. Ele se afasta e tira a bermuda e a camisa, e eu corro pra tirar munha blusa, deixando meus seios de fora, pois não tinha colocado sutiã. Ele olha maravilhado e me beija de novo.
Justin continua com a tortura, esfregando seu membro em mim e eu me esfregando nele.É inebriante o jeito como ele me faz esquecer das coisas. E talvez eu não possa saber o motivo dos seus estresses, e dos seus problemas, mas eu sei que posso fazer com que ele esqueça tudo, por um momento. Posso relaxar ele, posso conversar com ele sem ao menos abrir a boca. Eu sou o que ele sempre vai precisar e ele vai ser sempre o que eu quiser. estou com ele e é isso que importa.
O sangue corre nas minhas veias, vibrando alto junto com o meu coração, misturado com o som da nossa respiração ofegante, que no momento é o melhor som pra se ouvir. Passo minhas mãos pelo seu cabelo, segurando seus lábios na minha boca. A outra desço para o cós da sua box preta, e enfio a mão lá, estimulando ele.
Justin: Ah Lucy.- ele sussurra
Com minhas mãos hábeis e ansiosa, me livro da sua box, e ali se encontra ele completamente nu na minha frente. Parece as vezes ser um sonho ter ele aqui em minha frente, despido, e tão gostoso. Justin passa as mãos pelo meu rosto, sorri pra mim, e se debruça sobre meu corpo. A saia que eu estava usando, já não estava mais no meu corpo, e a calcinha que eu estava, ele fez questão de deixar um trapo.
Justin esfrega seu nariz no meu, e depois entra em mim em uma lentidão enlouquecedora. Agarro seus braços fortes e cravo minhas unhas ali. Ele solta um riso e sai de dentro de mim, e desliza pra dentro de novo, começando a fazer movimentos de vai e vem lentos. Ele abre os olhos e beija os meus olhos fechados, que logo se abre.
Justin: Você é a melhor terapia Lucy.- ele sussurra olhando em meus olhos.
Ele me beija com ternura e eu me entrego ao ritmo dele.
Quando estou quase lá, ele tira seu pênis de dentro de mim, e chega a seu orgasmo, despejando toda sua porra em cima da minha barriga.
Resmungo frustrada, quase choramingando por ele ter feito isso. E aí está o Justin que gosta de descontar sua raiva no ato.
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Oi minhas meninas. Acho que vocês já sabem o porquê da minha demora. Ai está o capitulo 21 pra vocês. Não é um dos melhores, mas eu fiz. Espero que gostem!
Novas leitoras, sejam bem vindas suas lindas. Aproveitem a história.
Gente, vocês que ler a IB vão ficar sabendo sobre os segredos antes dos personagens em si. Só vai ter alguns suspenses as vezes. rsrs
beijos
Tai